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Franceses Can Akkuzu e Alexis Lebrun estão curiosos pela reação da torcida no desafio internacional do próximo sábado

Mesa-tenistas franceses, que terão Simon Gauzy ao seu lado, participarão do Desafio Brasil x França na Arena Carioca I, no Rio de Janeiro

Can Akkuzu (esq.) e Alexis Lebrun (dir.) estão prontos para o Desafio. Foto: Luís Miguel Ferreira.

Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

04/05/2022 14h52


A torcida que comparecer à Arena Carioca I, situada no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, no próximo sábado (7), terá a oportunidade de assistir a um tênis de mesa de alto nível. Afinal, o Desafio Brasil x França reunirá atletas de ponta sul-americanos e europeus. E o trio brasileiro formado por Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Eric Jouti não terá vida fácil diante dos astros franceses, que mostram grande curiosidade pelas sensações que vão vivenciar neste compromisso internacional.

Os representantes da França são adversários de respeito. Simon Gauzy, por exemplo, já foi oitavo colocado e atualmente ocupa a 21ª posição no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). Can Akkuzu, por sua vez, é 77º colocado no ranking adulto e possui um título mundial da Juventude. Já Alexis Lebrun, trata-se simplesmente da maior promessa francesa na modalidade e um novo ídolo do esporte em seu país.

Akkuzu, que completará 25 anos de idade no próximo dia 23, atua pelo Club Pontoise-Cergi TT, de Paris. E possui uma vantagem interessante no desafio contra os brasileiros, pois conhece os rivais que terá pela frente.

“Considero esse desafio muito interessante. Conheço bem Vitor e Hugo, pois costumamos treinar juntos na Europa, já que eles atuam lá. Será um confronto de alto nível”, afirmou, que espera uma reação da torcida brasileira diferente da que estão acostumados quando jogam na Europa, até mesmo em função da rivalidade criada no futebol entre os dois países.

“Creio que devemos escutar algumas vaias da torcida para nós, mas até acho isso interessante, pois na Europa não há esse tipo de reação do público. Estou curioso, acho que isso valoriza a disputa”, revelou Can Akkuzu.

O jovem Alexis Lebrun, de 18 anos, é tratado quase como um fenômeno do tênis de mesa em seu país. Sua família é intimamente ligada ao esporte, afinal, seu irmão Felix também integra a seleção francesa e o pai de ambos, Stephan Lebrun, é um treinador renomado que presta serviço à federação nacional.

Líder do ranking sub-19 e número 214 do ranking adulto da ITTF, Alexis defende o Montpellier TT, da cidade do mesmo nome. Feliz por ter a oportunidade de jogar no Brasil, ele revelou sua expectativa para o Desafio Brasil x França. Ao contrário de Can Akkuzu, não possui muito conhecimento sobre os adversários que enfrentará no Rio.

“Estou com uma expectativa muito boa para participar deste evento, é uma grande novidade para mim. Mas, ao contrário do Can, não conheço bem nossos adversários, moramos em cidades diferentes e não temos oportunidade de treinar juntos”, declarou Alexis, que reside em Montpellier, enquanto Akkuzu vive e treina em Paris.

Sobre a torcida brasileira, que deve proporcionar uma atmosfera diferente durante a disputa dos jogos, Alexis também revelou estar curioso, embora não acredite que possa atrapalhar o rendimento de sua equipe. “Será diferente do que acontece na Europa, não tenho dúvida. Estou ansioso para viver isso”, disse o atleta, que por ser do sul da França está acostumado com reações mais “calorosas” dos torcedores do que ocorre em outras regiões aquele país.

Alexis Lebrun desperta muita expectativa da torcida brasileira devido a seu talento. Contudo, apesar de apontado como uma das grandes promessas do esporte em todo o mundo, mas não quer antecipar objetivos para sua carreira e sim viver o momento.

 “Estou acostumado a viajar para vários países, e acho que ter oportunidade conhecer outras culturas me acrescenta muito. Estou gostando muito de ter contato com a cultura brasileira e de poder estar aqui. Quanto aos meus objetivos na carreira, claro que os tenho, mas penso numa coisa de cada vez. Jogo após jogo, viver o que tenho para viver sem pressa, aproveitando ao máximo as experiências”, concluiu, dando prova de maturidade.     

 

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