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Novos clubes olímpicos e paralímpicos fortalecem o tênis de mesa e integram competições da FTMDF

Quatro novas entidades vão passar a integrar o cotidiano de competições da Federação de Tênis de Mesa do Distrito Federal.

Evento de lançamento do projeto “Tênis de Mesa Nota 11” na APAE DF

Por Gustavo Cunha, Federação de Tênis de Mesa do Distrito Federal

04/06/2024 02h28



A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais do DF (Apae-DF), o Centro de Iniciação Desportiva de Ceilândia (CID), a Associação de Centro de Educação Física Especial (Cetefe) e a rede de Hospital Sarah Brasília vão passar a ter representantes nos torneios oficiais da modalidade na capital federal. 

A estimativa é de que a medida traga cerca de 50 novos atletas Olímpicos e Paralímpicos para as competições locais. Segundo o presidente da FTMDF, Aloisio Lima, são entidades que já tinham interesse e trabalhos históricos com o tênis de mesa, mas não sabiam exatamente como proceder para oficializar essa relação. 

"Estudamos o estatuto e vimos que havia total possibilidade deles entrarem como Clubes Vinculados. Isentamos eles da taxa anual numa proposta de isentar projetos sociais e porque eles não são clubes estritamente de tênis de mesa. Eles desenvolvem atividades esportivas para pessoas com deficiência, mas não têm o tênis de mesa como atividade fim. Assim, passam a ser vinculados à FTMDF, vão jogar os torneios, usar as camisas deles, mas não têm ingerência sobre a Federação", explicou o dirigente. 

 

NOTA 11 - No último dia 29 de maio, a Apae-DF lançou o projeto "Tênis de Mesa Nota 11". A iniciativa busca reincluir o tênis de mesa nas atividades de educação física da associação. O número 11 é referência à Classe 11, voltada para atletas com deficiência intelectual no tênis de mesa paralímpico. A FTMDF contribuiu com a presença de atletas no evento e com o empréstimo formal de uma mesa para o projeto. 

"Para nós é importante porque há uma demanda grande de se incluir pessoas com deficiência intelectual no esporte e o nosso público na Apae-DF é praticamente de pessoas com deficiência intelectual. Vejo esse movimento da Federação como muito importante, não só para a conquista em relação às novas adesões de atletas, mas pela oportunidade que vamos ter de que os nossos atendidos na Apae caminhem pelo segmento paralímpico", afirmou o professor Lincoln Fiuza, da Apae-DF. 

 

CETEFE - Segundo Nathalia Cavalcanti de Araújo, gestora técnica e social do Cetefe, o tênis de mesa faz parte do conjunto de esportes oferecidos pela entidade há anos, mas houve uma retomada mais consistente em 2023. 

"A gente entende que a Federação está ali para ajudar as instituições, associações e os atletas, principalmente dando um suporte na área de competições, porque é importante a gente desenvolver esses eventos para dar visibilidade e atrair novos públicos e filiados", afirmou Nathalia. "Para nós, a FTMDF tem um papel importante para que a gente caminhe junto no desenvolvimento da pessoa com deficiência no esporte", completou. 

 

SARAH – O Hospital Sarah Kubitschek tem uma trajetória reconhecida internacionalmente no trabalho de reabilitação tendo o esporte como um de seus vetores. O tênis de mesa é uma das vertentes de trabalho da instituição, que também se soma à FTMDF a partir de agora. “O Sarah é uma espécie de celeiro por ter esse trabalho de reabilitação de muito tempo. Muitos de nós conhecemos o tênis de mesa pelo Sarah”, ressaltou o presidente da FTMDF. 

 

CID - Juliano Kleber da Silva é professor de Educação Física da Secretaria de Educação do DF no CID de Tênis de Mesa, em Ceilândia. Ele explica que atualmente trabalha com cerca de 40 alunos e que há grande rotatividade no projeto. Juliano estima que entre 15 e 20 deles integrem os próximos torneios da FTMDF. "Estamos com essa expectativa", resumiu. O CID de Ceilândia funciona no Centro Educacional número 14. 

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