Por Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) declarou seu apoio ao pleito de desportistas e entidades esportivas, junto ao Senado, solicitando atenção especial ao esporte máster brasileiro – que não dispõe de recursos federais, diferente das demais modalidades esportivas já contempladas nas leis Agnelo Piva e das loterias, como recebem o esporte olímpico, paralímpico, escolar, universitário e de clubes.
A solicitação foi feita aos senadores através de um abaixo-assinado. O documento ressalta que o esporte máster se enquadra na nova lei Geral do Esporte sancionada pelo presidente Lula em 14/6/23, incluído no artigo 14, parágrafo 2.º dentro do Sistema Esportivo Nacional (SINEESP). Abaixo, trechos do documento enviado aos senadores:
"O esporte máster e suas organizações esportivas são reconhecidos como integrantes do SINEESP e desenvolvem-se nos níveis da excelência esportiva e do esporte para toda a vida. Conseguimos uma grande vitória este ano com a inclusão do esporte máster na nova Lei Geral do Esporte acima, mas nossa entidade representativa, o Comitê Brasileiro do Esporte Master, CBEM, foi excluída da repartição dos recursos das loterias na votação ocorrida nesta casa para aprovação da referida lei".
"Esclarecemos que o CBEM, é a única entidade brasileira reconhecida pela International Master Games Association – IMGA (relacionada ao Comitê Olímpico Internacional). A IMGA organiza JOGOS MASTER pelo mundo, como os Jogos Europeus Master, Jogos Asiáticos Máster, Jogos Americanos Máster, Jogos Mundiais de Inverno e claro os Jogos Mundiais Máster, maior competição multi esportiva do planeta, que acontece a cada quatro anos, e pode ter até 28.000 inscritos, como foi o caso da última edição realizada na Nova Zelândia em 2017."
"Como em breve estará em votação no Senado, o PL 3626/23 dos Jogos de Apostas, solicitamos de Vossas Senhorias a inclusão do CBEM entre as entidades beneficiárias desta nova fonte de recursos, no artigo 30- III, com um % de 0,09, igual ao que recebeu o esporte universitário, o que traria um mínimo de justiça para o esporte máster na legislação federal."
"Nosso pleito se justifica no aumento da longevidade no país, conforme dados do IBGE apontando que temos mais de 30 milhões de idosos, e há notáveis casos de atletas másters brasileiros que seguem competindo no mais alto rendimento, como o bicampeão olímpico Robert Scheidt, da Vela (50 anos), o campeão olímpico Rodrigo Pessoa, no Hipismo (50 anos), e o hexacampeão mundial Nicholas Santos, da natação (41 anos). Citamos também atletas internacionais campeões mundiais em idade máster como o tenista Roger Federer, que só se aposentou aos 41 anos, e o maior exemplo de todos, o 11 vezes campeão mundial de surfe Kelly Slater que ainda corre o circuito mundial da WSL com 51 anos!"
Subscrevem o referido abaixo-assinado desportistas e entidades esportivas - Confederações, entre as quais a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. Lembrando que a CBTM inclui a categoria máster (veteranos) em todas as competições que organiza no Circuito TMB.
FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)
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