Eric Jouti vibra ao lado de Vitor Ishiy. Foto de Arquivo: Miriam Jeske.
Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Após garantirem classificação para os Jogos Olímpicos de Paris ao conquistarem, respectivamente, medalhas de ouro e prata no Campeonato Pan-Americano da modalidade, em Havana, Cuba, as equipes masculina e feminina de tênis de mesa do Brasil chegam a Santiago do Chile, para a disputa dos Jogos Pan-Americanos, com objetivos distintos: enquanto os rapazes tentarão recuperar a hegemonia verde-amarela nas Américas, as meninas vão em busca de um título inédito.
O time masculino é composto por Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Eric Jouti, treinados por Francisco Arado, o Paco. A equipe feminina tem em sua escalação Bruna Takahashi, Giulia Takahashi e Bruna Alexandre, dirigidas por Jorge Fanck. A competição terá transmissão ao vivo no Canal Olímpico do Brasil, YouTube do Time Brasil, Cazé TV e Panam Sports Channel.
Desde que a disputa por equipes foi incluída nos Jogos Pan-Americanos, em 2007, o Brasil havia conquistado ouro, no masculino, em todas as edições: Rio 2007, Guadalajara 2011, Toronto 2015... Até que em Lima 2019, o time brasileiro caiu nas semifinais para os Estados Unidos e ficou com a medalha de bronze. Agora, no Chile, a meta é voltar ao lugar mais alto do pódio.
Campeão por equipes em Havana, em setembro passado, ao lado de Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro, Eric Jouti sabe da responsabilidade de levar o Brasil de volta ao topo das Américas. E está confiante.
"Acredito que vivo um momento muito bom e tive um papel muito importante na equipe que conseguiu em Cuba a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris. Fui titular em todos os jogos e respondi bem. Tenho muita garra e inteligência quando represento a seleção nesses torneios importantes. Todos os pontos valem quando se trata de jogar em equipe. Espero que todos estejamos no nosso melhor nível e trazer a medalha que faltou no Pan de 2019", afirmou.
Eric deve ter um papel importante na equipe, pois tem grande entrosamento com Vitor Ishiy nas duplas e pode ajudar a garantir um ponto nestes duelos, deixando o Brasil em vantagem para os encontros individuais. Ishiy, por sua vez, disputa um Pan pela primeira vez e como raquete 2 do time. E se mostra bem preparado:
“É a minha primeira vez participando nesse evento. Já tive experiências com a Seleção em eventos importantes mas nunca foi em Jogos Pan. Me sinto bem, espero jogar no meu melhor nível e desfrutar dessa oportunidade”.
Meninas querem ouro
A equipe feminina, por sua vez, sonha com a conquista inédita do ouro nos Jogos Pan-Americanos – foi vice em Toronto e Lima. Em Cuba, o time composto pelas irmãs Bruna e Giulia Takahashi, Laura Watanabe e Bruna Alexandre carimbou o passaporte rumo a Paris com a medalha de prata. E são justamente suas algozes na final, as meninas dos Estados Unidos, uma das mais fortes adversárias na competição que será disputada em Santiago. Porto Rico foi campeão em Lima e quer repetir a dose quatro anos depois. E o Chile, ainda mais jogando em casa, sempre é um adversário muito perigoso.
"Sempre sonhei em disputar os Jogos Pan-Americanos. Era uma das minhas metas. Me lembro que acompanhei pela TV os Jogos de Lima e torci muito para as meninas. Pensei que um dia eu poderia ser a próxima a estar jogando e fazendo parte da equipe; então, estou muito feliz em poder participar e contribuir com o time", afirmou Giulia Takahashi, que em 2019 assistiu a irmã mais velha, Bruna, voltar de Lima como a maior medalhista brasileira do tênis de mesa numa edição de Jogos Pan-Americanos – conquistou quatro medalhas.
Duplas
Nas duplas masculinas, o Brasil será representado nos Jogos Pan-Americanos pelo forte conjunto Hugo Calderano e Vitor Ishiy. Entrosamento não falta. Os dois moram e treinam no mesmo local, em Ochsenhausen, na Alemanha, e são muito amigos fora das mesas.
Já nas duplas femininas, a exemplo do que ocorreu em Havana, Giulia formará dupla com a irmã Bruna Takahashi – juntas, faturaram a medalha de bronze. O entrosamento entre ambas vem do convívio familiar e aumenta a cada dia nas competições.
"Eu e a Bruna estamos nos saindo bem na dupla, acho que também é mais fácil de se entender principalmente porque somos irmãs, e muito companheiras. Sempre que estamos juntas, treinando, a gente ajusta o que falta", afirmou Giulia.
FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)
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