Bruna Takahashi tem números impressionantes no Pan. Foto: Márcio Mercante/CBTM.
Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Maior nome de nosso tênis de mesa feminino, ocupando atualmente a 23ª colocação no ranking mundial (foi a primeira brasileira integrar o Top 20 da Federação Internacional), dona de diversos títulos dentro e fora do país, duas participações olímpicas, quatro medalhas numa mesma edição de Jogos Pan-Americanos... Enumerar as façanhas de Bruna Takahashi não é uma tarefa fácil. E agora, nos Jogos Pan de Santiago, no Chile, ela pretende incluir mais glórias em seu extenso currículo – com títulos, novas marcas e uma classificação de dupla mista para Paris 2024.
Bruna possui uma relação especial com os Jogos Pan-Americanos. Na primeira vez que os disputou, em Lima, Peru, em 2019, ela faturou nada menos que quatro medalhas: duas pratas (equipes e duplas mistas) e dois bronzes (individual e duplas). Agora, em Santiago, tem chance de se tornar uma das mulheres brasileiras com maior número de medalhas na competição no conjunto de todas as modalidades – com apenas duas participações. A competição de Santiago terá transmissão ao vivo no Canal Olímpico do Brasil, YouTube do Time Brasil, Cazé TV e Panam Sports Channel.
Se Bruna conseguir as quatro medalhas que vai disputar em Santiago, ela chegará a oito. As ginastas Flávia Saraiva e Daniele Hypólito e a nadadora Larissa Oliveira são as recordistas, com dez. Uma já encerrou a carreira, enquanto as outras duas são mais velhas que a mesa-tenista.
"Seria maravilhoso conseguir algo desta grandeza, sem dúvida. Ainda mais por ser uma mulher mostrando sua força para o mundo, para o esporte. Venho conseguindo ter um bom desempenho em competições difíceis, e tenho como meta em Santiago a conquista do título. Estou trabalhando duro nos treinamentos, tecnicamente, taticamente, fisicamente e mentalmente para poder estar sempre na minha melhor forma", declarou Bruna.
Em Santiago, Bruna tem chance de cruzar novamente com as porto-riquenhas, que lhe impuseram, nos Jogos Pan de Lima-2019, talvez a derrota mais dolorida de sua carreira, na final do torneio de equipes. Um revés que ela não gosta de falar muito, mas que procurou tirar lições.
"Foi uma das derrotas mais doídas da minha carreira. Mas, como todos dizem, é preciso tirar lições delas. Contudo, não ficou me prendendo muito a essas lembranças, prefiro pensar nas coisas que conquistei até hoje e usar isso mentalmente", disse Bruna, que em setembro passado, em Cuba, ajudou a equipe feminina brasileira de tênis de mesa a conquistar vaga nos Jogos Olímpicos de Paris eliminando, entre outras, a equipe porto-riquenha.
Além do individual, Bruna Takahashi vai nestes Jogos Pan-Americanos em busca de título nas duplas mistas – nas quais forma com Vitor Ishiy um conjunto bem ranqueado internacionalmente –, competição que também vale duas vagas nos Jogos Olímpicos do ano que vem para a parceria campeã, e do ouro nas duplas femininas – atuando nestas ao lado da irmã caçula, Giulia Takahashi (foram bronze no Campeonato Pan-Americano, em Havana). Tem tudo para ser realmente inesquecível.
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