Bruna e Giulia ficaram próximas de feito inédito. Foto: Rafael Bello/COB @rafaelreichert
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Quando Bruna e Giulia Takahashi começaram a jogar competições de duplas, nesta temporada, deixavam para trás as naturais brincadeiras de casa, onde uma irmã tenta ser melhor que a outra e quem perde sempre tem que escutar alguma piadinha. Agora, duas das mais talentosas jogadoras da História, juntaram forças e mostraram que tudo o que aprenderam e praticavam juntas seria ser uma arma fabulosa para o Brasil. E com uma dose maravilhosa de emoção. Sábia decisão!
Na final de duplas femininas dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, elas conquistaram um grande resultado, ficando com a medalha de prata, ao caírem para as norte-americanas Amy Wang e Rachel Sung, parceria número 18 do mundo, por 4 a 3 (7/11, 11/5, 11/7, 10/12, 8/11, 11/4 e 6/11). Foi a primeira medalha de Giulia em Pans e a sexta de Bruna. As irmãs ficaram bem próximas de entrar para a História, com a inédita medalha de ouro do tênis de mesa feminino em Jogos Pan-Americanos.
Bruna Takahashi, a melhor atleta do Brasil em Pans, e Giulia, a estreante que sempre sonhou em dividir momentos de glória com sua irmã mais velha, foram bravas, precisas e estratégicas em uma final que prometia ser muito dura. O favoritismo estava do outro lado e as nossas meninas já tinham mostrado que poderiam ir muito longe, ao eliminar, por exemplo, as irmãs Adriana e Melanie Diaz, de Porto Rico, na semifinal.
O jogo começou com as brasileiras buscando abrir vantagem, mas as norte-americanas ainda dominaram a mesa no primeiro set. Ainda mais agressivas na segunda parcial, as Takahashi tomaram conta do jogo. Venceram o segundo e o terceiro sets, dando a impressão de que o título estava bem próximo.
As norte-americanas equilibraram o confronto. Venceram por detalhes o quarto set e conseguiram virar logo depois. Bruna e Giulia precisavam vencer no sexto set e elas foram arrasadoras, ganhando por 11 a 4. O jogo foi para o tie-break, equilibrado até o quinto ponto, quando as norte-americanas passaram a dominar e fecharam o duelo.
“Queria muito trazer essa medalha para o Brasil, ainda mais ao lado da minha irmã. Estávamos juntas, mesmo nos momentos difíceis, a gente estava lá, de cabeça erguida”, disse Giulia, após o duelo decisivo.
A gente jogou de igual pra igual. Agora tenho que me preparar bem para o individual de amanhã. Estou feliz com o resultado, a gente começou a jogar juntas neste ano. Chegamos na final contra as americanas, elas são incríveis. Mas estou triste pois estávamos perto de vencê-las”, declarou Bruna, com lágrimas nos olhos ao final do jogo.
O sorriso voltaria no pódio. E vai ser ainda mais radiante em breve. Podem anotar.
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