Hugo Calderano e a medalha de ouro do Pan. Foto: Javier Vergara/ Santiago 2023 via Photosport
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
O histórico 1° de novembro de 2023 será lembrado para sempre pelos fãs do tênis de mesa. Nesta data, Hugo Calderano, dominante nas Américas há quase uma década, passou a ser, isoladamente, o maior vencedor individual masculino nos Jogos Pan-Americanos, conquistando o tricampeonato – ganhou também em 2015 e 2019.
Hugo Calderano entrou e saiu dos Jogos Pan-Americanos como favorito. Poucos conseguiram sequer incomodá-lo nesta competição em Santiago. Perdeu apenas dois sets em todo o torneio. Como as grandes estrelas do esporte, mostrou na mesa quem mandava. Assim foi na final, contra o cubano Andy Pereira, 150° do mundo, atropelado por 4 sets a 0 (11/3, 11/8, 11/5 e 11/4), em incríveis 25 minutos.
Muito concentrado e determinado, não deu chances para surpresas. Fez uma final irretocável, em um ano onde mostrou que é letal em decisões, com três conquistas de WTT. Ao final, comemorou como um menino. Fez o sinal de tricampeão, vibrou com os torcedores, se divertiu.
Ele supera dois grandes nomes do tênis de mesa das Américas em todos os tempos. Um deles, o outro Hugo que o torcedor brasileiro se acostumou a torcer, o Hoyama (campeão em 1991 e 1995). O chinês naturalizado dominicano Lin Ju, vencedor em 2003 e 2007, era também recordista. Até agora.
Nada mais natural para o carioca que se acostumou a destruir marcas e recordes. O quarto melhor do mundo da atualidade. O melhor não-asiático do ranking mundial. O melhor atleta das Américas em todos os tempos. O único brasileiro campeão de um WTT adulto. O grande ídolo da atual geração de mesa-tenistas.
Foi a sétima medalha de Hugo Calderano na História. Além dos títulos individuais, venceu em equipes nos Jogos de Toronto e em duplas masculinas – ao lado de Gustavo Tsuboi – em Lima 2019. Foi também bronze em equipes no último Pan e prata nas duplas masculinas de Santiago.
“Acho que fiz uma partida muito boa, principalmente no saque e recepção, acho que dominei o jogo ali. Ele não conseguiu receber o meu saque o jogo inteiro. Variei bastante os efeitos, o lugar do saque. O saque também é um ponto forte dele, mas acho que consegui resolver bem. Consegui vencer com certa tranquilidade, mas claro que isso foi por causa de uma preparação incrível", analisou o tricampeão.
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