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TÊNIS DE MESA NO PARAPAN – Vagas para os Jogos Paralímpicos são a maior motivação para mesa-tenistas brasileiros em Santiago

Meta é carimbar o passaporte com antecedência para a principal competição do ciclo; Brasil conquistou cinco títulos em Lima 2019

Campeã em Lima, Joyce de Oliveira tenta repetir o feito em Santiago. Foto: Gustavo Medeiros/CBTM @gustavooficialllll

Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

10/11/2023 14h30


O tênis de mesa paralímpico brasileiro está em contagem regressiva para o início dos Jogos Parapan-Americanos, cuja disputa será iniciada no próximo dia 16, em Santiago. Na última edição da principal competição das Américas, em Lima, Peru, o Brasil fez uma campanha histórica; agora, no Chile, a meta é ampliar ainda mais a marca, superando o número de medalhas obtidas e reafirmando a supremacia continental na modalidade. Mas um bônus é a motivação maior para um grupo de atletas: conseguir a classificação aos Jogos Paralímpicos de Paris.

No Parapan de Lima 2019, o tênis de mesa do Brasil liderou o quadro de medalhas da modalidade com 24 conquistadas: nove de ouro, seis de prata e nove de bronze. Naquela ocasião, 22 atletas do país subiram ao pódio. E cinco conquistaram vagas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: Joyce Oliveira (classe 4), Danielle Rauen (9), Paulo Salmin (7), Luiz Filipe Manara (8) e Carlos Carbinatti (10), todos campeões de suas classes.

Um desempenho excelente, mesmo com o Brasil no ano anterior, no Mundial da Eslovênia, tendo ganho apenas uma medalha (de prata, com Cátia Oliveira, na classe 2). Agora, é expectativa é bem grande. Afinal no Mundial de Granada, Espanha, disputado em novembro do ano passado, o Brasil fez uma campanha histórica, conquistando sete medalhas – uma de ouro (com a dupla mista Bruna Alexandre e Paulo Salmin) e seis de bronze.

Craques sabem das dificuldades


Apostas não faltam. O favoritismo do Brasil neste Parapan é atribuído ao alto nível técnico de seus destaques no ranking, como Guilherme Costa, Iranildo Espíndola, Paulo Salmin, Israel Stroh, Lucas Arabian, Cátia Oliveira, Sophia Kelmer, Danielle Rauen, Jennyfer Parinos e vários outros atletas de nossa Seleção. Mas não é algo simples sair com a medalha de ouro no peito e a vaga garantida.


Uma das campeãs parapan-americanas de 2019, no Peru, medalhista de ouro no individual e por equipes e 7ª colocada no ranking mundial, Joyce de Oliveira tentará adicionar mais conquistas ao seu currículo na capital chilena. Contudo, sabe que o fato de ter mudado de classe será um desafio a mais para suas pretensões de ir aos Jogos de Paris.

"O Parapan é um das competições mais importantes para nós, atletas. É a chance de conseguir a vaga paralímpica, vencendo ou mesmo acumulando pontos para entrar pelo ranking. Treinei muito e vou dar tudo de mim, mas sei que não será fácil. Eu era da classe 4 e mudei para 3, uma classe que possui atletas muito fortes nas Américas. Na anterior, a medalha de ouro era uma conquista provável; na atual, há adversárias mais difíceis. Mas estou bem treinada para representar bem nosso país. Qualquer medalha que venha, será maravilhosa", afirmou Joyce.

Não é só na classe de Joyce de Oliveira que o nível de dificuldade será alto. Afinal, há atletas bem ranqueados na disputa, tanto entre os cadeirantes quanto entre os andantes. Alguns exemplos entre os muitos participantes da competição são o cubano Yuner Fernandez Izquierdo, o chileno Luis Bustamante Flores e a argentina Maria Constanza Garrone.

Campeão da classe 8 individual nas duas últimas edições de Parapan, Luiz Filipe Manara (atualmente na 27ª colocação do ranking mundial) é outro brasileiro que vai a Santiago em busca de mais um título e, consequentemente, da classificação paralímpica para os Jogos de Paris 2024. Confiança não lhe falta para atingir o objetivo.

“Minha meta é brigar pelo ouro, que é a forma de conseguir a classificação para Paris. Espero repetir Toronto 2015 e Lima 2019, nas quais saí campeão e classificado. Agora, em Santiago, chego mais preparado, mais experiente para poder lidar com as situações adversas que porventura surjam. Ainda não sei quais serão meus adversários, mas não creio que haja muitas mudanças na minha Classe. Em 2019, disputei a final com um atleta da Costa Rica, e creio que ele será meu principal adversário. Mas sei que há também um argentino, um colombiano... Enfim, é preciso saber jogar uma competição como essa, que exige dedicação total em todos os jogos”, analisou Manara.

  

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