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TÊNIS DE MESA NO PARAPAN – BONJOUR, PARIS! Seis medalhas de ouro no peito e passaporte na mão

Danielle Rauen, Marliane Santos, Paulo Salmin, Thiago Gomes, Luiz Manara e Claudio Massad venceram as suas classes e já se garantiram nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024

Paulo Salmin é um dos tricampeões pan-americanos em Santiago. Foto: Cris Mattos/CPB.

Por Nelson Ayres e Henrique Porto (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

18/11/2023 17h00


O encerramento das disputas individuais do tênis de mesa nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago não poderia ser mais positivo. Neste sábado (18), no Chile, nossos atletas garimparam um total de seis medalhas de ouro, oito de prata e outras oito de bronze. Também garantiram seis vagas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, com Danielle Rauen, Marliane Santos, Paulo Salmin, Thiago Gomes, Luiz Manara e Claudio Massad, os melhores em suas respetivas classes.

Os brasileiros celebraram um total de 22 medalhas individuais, em campanha que já é superior a dos Jogos de Lima 2019, quando os nossos mesa-tenistas subiram aos pódios individuais em 19 oportunidades. E ainda serão realizadas todas as disputas entre duplas, dez ao todo. O recorde de medalhas do tênis de mesa brasileiro foi em Toronto 2015, com 30 medalhas, com boas chances de ser superado nessa edição.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Medalha de ouro e vaga em Paris 2024

Em pódio quase todo brasileiro, a Classe 9-10 feminina viu Danielle Rauen se consagrar como tricampeã pan-americana (venceu no individual em 2015 e 2019). Resultado que a classificou a Paris 2024. A prata ficou com Jennyfer Parinos, superada na final em sets diretos – 2/10, 11/4 e 11/3. Allana Maschio terminou com o bronze, fechando o pódio ao lado da mexicana Jeanelly Gongora.

Outro pódio dominado por brasileiras foi o da Classe 1-3 feminina, para atletas cadeirantes, que teve Marliane Santos no ponto mais alto e com passagem garantida para Paris 2024. Venceu na final a Joyce de Oliveira, por 3 sets a 1 (11/9, 7/11, 12/10 e 12/10). Thais Severo foi a medalhista de bronze.

Fechando as finais entre brasileiros, na Classe 7 masculina, Paulo Salmin venceu Israel Stroh na final por 3 sets a 1. Faturou o tricampeonato em Santiago e mais uma ida a Paris 2024. As parciais foram de 11/6, 7/11, 11/8 e 11/9.

Com a vitória em sets diretos (11/9, 11/1 e 11/7) sobre o venezuelano Denisos Martinez, Thiago Gomes faturou de forma invicta medalha de ouro na Classe 11 masculina, destinada a atletas com deficiência intelectual. De quebra, carimbou seu passaporte para Paris 2024.

Também em sets diretos (11/8, 12/10 e 11/7), Luiz Manara despachou o costa-ricense Steven Roman na decisão do ouro pela Classe 8 masculina. Resultado que lhe valeu sua terceira medalha de ouro na história do evento e a presença na Paralimpíada de 2024. Antes, Manara havia vencido ao também brasileiro Jean Mashki na semifinal, que foi ao pódio para receber a medalha de bronze.

Fechando o grupo que vai a Paris no ano que vem, Claudio Massad foi o melhor da Classe 10 masculina, levando a medalha de ouro de forma incontestável. Sobrepôs na decisão ao chileno Manuel Echaveguren, em sets diretos (11/9, 11/7 e 12/10). Outro brasileiro no pódio foi Gabriel Antunes, medalhista de bronze após cair para Echaveguren na semifinal.


 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Demais medalhistas brasileiros

Disputada em turno único, sem eliminatórias, a Classe 2 masculina terminou com dois brasileiros no pódio. Guilherme Costa fechou sua participação com a prata, em campanha de três vitórias e uma derrota. Iranildo Espindola foi o medalhista de bronze, com duas vitórias e duas derrotas em seus jogos. Foi a 11ª medalha do experiente atleta em Jogos Parapan-Americanos.

Sophia Kelmer endureceu o jogo na decisão da Classe 8 feminina, contra a chilena Florencia Pérez. Foi superada em disputados 3 sets a 1 (10/12, 12/10, 5/11 e 9/11), terminando com a medalha de prata, a sua primeira em Jogos Parapan-Americanos, logo em sua estreia no evento. Derrotada por Sophia na semifinal, Lethicia Lacerda foi bronze, repetindo a colocação de Lima 2019.

Na Classe 5 masculina, disputada por cadeirantes, o debutante Lucas Arabian ficou com a medalha de prata após uma final equilibrada com o argentino Elías Romero. Acabou superado em 3 sets a 2 (9/11, 11/7, 11/13, 13/11 e 7/11). Anteriormente, Arabian havia vencido na semifinal o compatriota Cadu Moraes, também por 3 sets a 2, resultado que valeu o bronze ao brasileiro.

Na decisão da Classe 9 masculina, Lucas Carvalho teve pela frente o norte-americano Tahl Leibovitz, que se tornou hexacampeão dos Jogos. Venceu ao brasileiro em sets diretos, com parciais de 11/5, 11/7 e 11/7, que melhorou a sua posição no pódio. Em Lima 2019, ele faturou o bronze.

Fábio Silva foi medalhista de prata na Classe 3 masculina. Acabou derrotado na final pelo norte-americano Jenson Van Emburgh, por 3 sets a 1. E fechando as medalhas brasileiras, Aline Ferreira obteve o bronze na Classe 6-7 feminina.

Confira todas as 22 medalhas individuais conquistadas por atletas do Brasil em Santiago 2023:

Ouro (6)

  • Classe 1-3 (F) – Marliane Santos
  • Classe 7 (M) – Paulo Salmin
  • Classe 8 (M) – Luiz Manara
  • Classe 9-10 (F) – Danielle Rauen
  • Classe 10 (M) – Claudio Massad
  • Classe 11 (M) – Thiago Gomes


Prata (8)

  • Classe 1-3 (F) – Joyce de Oliveira
  • Classe 2 (M) – Guilherme Costa
  • Classe 3 (M) – Fábio Silva
  • Classe 5 (M) – Lucas Arabian
  • Classe 7 (M) – Israel Stroh
  • Classe 8 (F) – Sophia Kelmer
  • Classe 9 (M) – Lucas Carvalho
  • Classe 9-10 (F) – Jennyfer Parinos


Bronze (8)

  • Classe 1-3 (F) – Thais Severo
  • Classe 2 (M) – Iranildo Espindola
  • Classe 5 (M) – Cadu Moraes
  • Classe 6-7 (M) – Aline Ferreira
  • Classe 8 (M) – Jean Mashki
  • Classe 8 (F) – Lethicia Lacerda
  • Classe 9-10 (F) – Allana Maschio
  • Classe 10 (M) – Gabriel Antunes


Brasil no Parapan

O tênis de mesa brasileiro estará em ação até o dia 20, nos torneios de duplas.  A competição tem transmissão ao vivo no canal por assinatura sportv, no YouTube do Comitê Paralímpico Brasileiro e no Panam Sports Channel. As grades de horários e definições dos eventos transmitidos são de responsabilidade exclusiva dos respectivos serviços de streaming, de acordo com a oferta de sinal do Comitê Organizador dos Jogos.



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