Delegação brasileira no Parapan 2023. Foto: Saulo Cruz/CPB.
Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Domínio mantido e ampliado. O histórico desempenho brasileiro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago do Chile, com recorde de ouros conquistados, 156 (ao todo, foram 343 medalhas, com 98 pratas e 89 bronzes, que garantiram o primeiro lugar geral na competição) teve expressiva contribuição do tênis de mesa. Os números da modalidade são realmente impressionantes.
Com a marca histórica de 38 medalhas – 13 de ouro, 13 de prata e 12 de bronze –, a modalidade foi a terceira do país no quesito de títulos, ficando atrás somente da natação e do atletismo. Avaliando o aproveitamento de medalhas, o tênis de mesa foi a segunda melhor modalidade, com 38 medalhas para 26 mesa-tenistas, média de 1,462 por atletas. A natação ficou em primeiro (1,967) e o atletismo em terceiro (0,883).
O tênis de mesa do Brasil teve o dobro das medalhas obtidas pelo Chile, segundo colocado no quadro da modalidade. Se fosse um país, o tênis de mesa brasileiro seria sétimo colocado no quadro geral, superando Cuba na contagem. O número é superior ao da última edição, quando ficaríamos em nono na contagem geral de delegações.
Dos 26 mesa-tenistas paralímpicos do Brasil, 24 voltaram para casa com pelo menos uma medalha. Ou seja, mais de 90% da delegação esteve no pódio em Santiago. Número superior a Lima, quando o aproveitamento de medalhas superou 70%.
Outro fato relevante diz respeito ao desempenho de nosso tênis de mesa ter superado o obtido em todas as edições dos Jogos Parapan-Americanos, em especial nas duas últimas. Em Toronto, Canadá 2015, foram 30 medalhas no total, sendo 15 de ouro, 9 de prata e 6 de bronze. Em Lima, Peru, 2019, foram 24 – 9 de ouro, 6 de prata e 9 de bronze.
Rumo a Paris
As seis medalhas de ouro individuais conquistadas em Santiago garantiram vagas a seus ganhadores nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Os agraciados, no individual masculino, foram Paulo Salmin (classe M7), Luiz Manara (classe M8), Cláudio Massad (classe M10) e Thiago Gomes (classe M11); no feminino, Marliane Santos (classe W1-3) e Danielle Rauen (classe W9-10). O número também é superior a Lima, quando cinco atletas classificaram-se diretamente para os Jogos Paralímpicos de Tóquio.
Confira os números do tênis de mesa:
Quadro final de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos 2023
Obs: Se o tênis de mesa brasileiro fosse um país, ficaria em sétimo lugar no quadro geral de medalhas do Parapan, superando Cuba.
Aproveitamento de Medalhas
Número de títulos (medalhas de ouro)
Quadro final de medalhas do tênis de mesa no Parapan 2023
Campanhas do tênis de mesa:
PARAPAN I - 1999 - CIDADE DO MÉXICO-MEX
17 Medalhas no total - 6 de ouro, 6 de prata e 5 de bronze
PARAPAN II - 2003 - BRASÍLIA-BRA
28 Medalhas no total - 8 de ouro, 12 de prata e 8 de bronze
PARAPAN III - 2007 - RIO DE JANEIRO-BRA
26 Medalhas no total - 11 de ouro, 7 de prata e 8 de bronze
PARAPAN IV - 2011 - GUADALAJARA-MEX
20 Medalhas no total - 11 de ouro, 5 de prata e 4 de bronze
PARAPAN V - 2015 - TORONTO-CAN
30 Medalhas no total - 15 de ouro, 9 de prata e 6 de bronze
PARAPAN VI - 2019 - LIMA-PER
24 Medalhas no total - 9 de ouro, 6 de prata e 9 de bronze
PARAPAN VII - 2023 – SANTIAGO-CHI
38 Medalhas no total - 13 de ouro, 13 de prata e 12 de bronze
FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)
Atendimento: Nelson Ayres – nelson@fatoeacao.com