Bruna Alexandre, ao lado do vice-presidente da CBTM, Vilmar Schindler, e do gerente de seleções, Sandro Abrão.
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Bruna Alexandre entrou para a História em 2023. Primeira atleta paralímpica a atuar nos Jogos Pan-Americanos, teve papel fundamental na classificação dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Conquistou várias medalhas em competições paralímpicas do circuito mundial. E, nada mais natural, foi eleita a melhor mesa-tenista paralímpica da temporada.
Ela foi reconhecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), conquistando o sexto troféu do Prêmio Paralímpicos, que foi entregue nesta quarta-feira (13), no Tokio Marine Hall, em São Paulo. Antes, foi vencedora em 2012, 2013, 2014, 2021 e 2022.
Bruna Alexandre é a recordista absoluta de premiações do Paralímpicos no tênis de mesa. Cátia Oliveira é a segunda colocada, com dois troféus (2015 e 2018). Os outros vencedores foram Carlo Michell, o Carluxo (2011), Israel Stroh (2016), Danielle Rauen (2017) e Paulo Salmin (2019).
“Estou muito feliz de estar aqui, representando o tênis de mesa paralímpico. Queria agradecer a oportunidade de estar aqui, pois temos muitos bons atletas paralímpicos e não é fácil estar aqui, pois temos uma concorrência muito grande”, lembrou a atleta, que fez questão de agradecer o apoio que recebeu da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e do Comitê Paralímpico Brasileiro.
“Desde que cheguei a São Paulo, com 16 anos de idade, todos sempre me apoiaram. Sempre acreditei que poderia chegar na Seleção olímpica. E quando ganhei a Seletiva infantil, vi que eu poderia mais. E depois ganhei a Seletiva Juvenil e a Seletiva Adulta, três vezes. Hoje, tenho uma equipe muito grande que me ajuda. A Confederação me dá sparring olímpico, tem uns dez para me treinar. O Comitê Olímpico me dá suporte, o Comitê Paralímpico me apoia bastante”, ressaltou.
Bruna não para. Quer mais na próxima temporada: “Tenho o sonho de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos. Em Tóquio, bati na trave, fiquei com a prata individual. E tentar a vaga nos Jogos Olímpicos. Estou feliz pelo oportunidade de ter jogados os Jogos Pan-Americanos e ter jogado de igual para igual com todo o mundo. E mostrar que uma pessoa com deficiência consegue fazer tudo e que tudo é possível”.
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