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Mario Jorge Lobo Zagallo, lenda do futebol e craque também no tênis de mesa

Zagallo atuou pelo América, no Rio de Janeiro, na década de 1940; depois, brilhou nos gramados pelo mundo

Zagallo com as cores do América no tênis de mesa. Foto: Acervo do jornalista Leonardo Cantarelli.

Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

06/01/2023 09h40


Mario Jorge Lobo Zagallo nos deixou no final da noite desta sexta-feira (5), aos 92 anos, por falência múltipla dos órgãos causada por diversas comorbidades. Tetracampeão mundial de futebol, Zagallo foi uma das maiores lendas da modalidade em todos os tempos. Mas ele não brilhou apenas nos gramados. O primeiro lugar onde ele desfilou seu talento foi no tênis de mesa.

Nascido em agosto de 1931, Zagallo, alagoano de Maceió, chegou ao Rio de Janeiro aos oito meses de idade. Na Tijuca, tradicional bairro da Zona Norte Carioca, ele viveu por toda a juventude. E foi ali que começou a se desenvolver no esporte.

Em meados da década de 1940, Zagallo praticou tênis de mesa, defendendo o América, que viria a se tornar seu clube de coração. E ele era craque também nas mesas, conquistando algumas medalhas em competições estaduais. A ligação com o América, por sinal, foi destacada em entrevista aos jornalistas Fernando Paulino Neto e Sílvio Barsetti, no jornal O Estado de S.Paulo:

O Flamengo e o Botafogo me projetaram para o futebol. Tenho um carinho especial por tudo que os dois clubes fizeram por mim. Mas comecei no América em 1947, ainda no infantil. Nasci em Maceió e minha família se mudou para o Rio em 1932. Morávamos na Tijuca, bem perto da sede do América. Meu pai foi conselheiro e benemérito do clube. Eu vivia lá, onde disputei competições de tênis de mesa e natação. Então não tem como ser diferente. Torço pelo América. Assim fico bem com todo mundo”.

No ano de 1947, o talento que Zagallo demonstrava nas peladas de rua da Praça da Bandeira, falou mais alto. O driblador canhoto do Ameriquinha, rival do Cruz de Malta nas disputas dos jovens da época, foi jogar no infantil do América Futebol Clube. O camisa 10 do time das peladas virou o 11 famoso, duas vezes campeão mundial de futebol como jogador da Seleção. Depois, campeão em 1970, como técnico, e 1994, como coordenador técnico. Também foi treinador do Brasil nas Copas de 1974 e 1998 e coordenador técnico em 2006.

 

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