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Organização diferenciada do Aberto Paralímpico ITTF Fa40 mostra a excelência brasileira na realização de eventos

Competição reuniu os grandes nomes do tênis de mesa paralímpico mundial no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo

Foto: Dhavid Normando/FVimagem/CBTM.

Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

07/02/2024 15h00


O Aberto Paralímpico ITTF Fa40, em São Paulo aconteceu em grande estilo. Realizado no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, teve jogos de altíssimo nível, reunindo alguns dos melhores atletas do mundo, e o Brasil garantiu 21 medalhas. Presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e vice-presidente da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), Alaor Azevedo falou sobre a importância do país sediar um evento Fator 40.

"É uma grande honra sediarmos este Aberto Paralímpico Fator 40. A ITTF terá somente quatro eventos deste tipo neste ano, e um deles, no Brasil. Não imaginávamos que o evento fosse tão presitigiado, pelo fato de ser em janeiro, início de temporada do tênis de mesa na Europa, mas foi um sucesso total. Mais de 250 atletas participantes, isso é muito bom para os brasileiros: estão em casa, com torcida a favor, em um ambiente ao qual estão acostumados. É importante podermos proporcionar esse tipo de competição a eles, que também lhes dá chance de acumular pontos visando classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris", disse Alaor, grande responsável pela escolha do Brasil como sede de uma das etapas do ITT Fa40, em entrevista ao Camarote TMB, no Canal CBTM.

Alaor lembrou que nosso país também sediará um evento Fator 20, em outubro, um evento que concede bolsas internacionais aos vencedores de suas categorias.

Tradição e logística 

Vice-presidente da CBTM e responsável pela organização de eventos promovidos pela entidade, Vilmar Schindler também enalteceu a realização do ITTF Fa40 no Brasil. Catarinense, ele teve oportunidade de assistir vários atletas de seu Estado competindo ao lado de grandes craques do tênis de mesa paralímpico mundial.

"É importante ressaltar a coragem de nosso presidente Alaor de realizar um evento deste porte em nosso país. Este ano, só haverá quatro Fa40 em todo o mundo. A mensagem foi aceita, os países aderiram ao evento. Há 157 atletas participando, neste espaço maravilhoso que é o do CPB, onde nossos atletas treinam, jogam. Quanto a Santa Catarina, o Estado tem um grande tradição em atletas paralímpicos. Bruna Alexandre, Dani Rauen, Gabriel Antunes... todos são oriundos de clubes catarinenses. Além deles, há outros que ainda não integram a seleção, mas também tentam obter pontos e se destacar", afirmou Vilmar, lembrando que este tipo de evento possui algumas peculiaridades em relação a um evento olímpico.

"As mesas precisam ter um recuo maior em razão das cadeiras de rodas. A iluminação também é diferente, mas conseguimos, em conjunto com o CPB, viabilizar tudo que é necessário para um evento desta natureza. A montagem é delicada, envolve uma logística muito grande. É um trabalho contínuo, a área de eventos não para", concluiu o vice-presidente da CBTM. 

"Para realizar um Fator 40, é necessário ter realizado alguns eventos Fator 20, nos quais você é super avaliado pela ITTF. Ou seja, para organizar um evento como este, não basta querer, é necessário mostrar ter capacidade após essa avaliação. O Vilmar, responsável pela área de eventos, é muito competente. Posso afirmar que, tirando o realizado na Eslovênia o nosso evento dá um show em todos os outros. E nossa meta é melhorar cada vez mais", completou Alaor Azevedo.

Classificação paralímpica

No total, 54 atletas brasileiros foram inscritos no Aberto Paralímpico ITTF Fa40. Gerente de Seleções da CBTM, Sandro Abrão, também presente ao CPB, ressaltou a importância para a modalidade de um torneio de tal relevância ser disputado no país.

"É muito importante para a modalidade termos o privilégio de sediar um torneio desta magnitude. Após nosso excelente desempenho nos Jogos Parapan-Americanos em Santiago-CHI, identificamos novos atletas, novos talentos, que agora integram a Seleção Brasileira, e esta competição aqui no CPB é um grande teste para eles. E é importante também para nossos atletas de ponta: que possam somar pontos no ranking, se classificar para Paris, e tenham chance de manter o alto nível de competição neste ano paralímpico", disse Sandro.

 

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