Bruna Alexandre disputa seu primeiro Mundial olímpico. Foto: Mauricio Val/fvimagem.com
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Começa nesta quinta-feira (15) o Campeonato Mundial por Equipes de Tênis de Mesa, em Busan, na Coreia do Sul. O Brasil vai disputar a competição com equipe bem renovada – há seis anos, em uma participação marcante do país, cinco dos seis integrantes do time não estavam entre os titulares. Confira o que esperar dessa competição:
Grupos
A seleção masculina, sétima colocada no ranking mundial, ficou alocada automaticamente no grupo 7. Terá como principal adversária a Eslovênia, comandada por Darko Jorgic, 15° do ranking masculino. Singapura, Canadá e Malásia são os demais adversários.
O time feminino é o 14° do ranking e está no grupo 2, que tem as japonesas como cabeças de chave – equipe segunda colocada no ranking mundial. A principal adversária na busca por uma vaga é a equipe de Luxemburgo (18ª), da veterana Xia Lian Ni, de 60 anos, 42ª colocada no ranking mundial. África do Sul e Irã completam o grupo.
“A expectativa é bem boa, estamos com uma equipe bem legal. A Bruna excelente, a Giulia cada vez se consolidando cada vez mais, a Bruna Alexandre uma atleta fortíssima no paralímpico. Vamos ver como ela vai se comportar a nível mundial. É uma equipe muito equilibrada. Temos uma canhota muito habilidosa (Bruna Alexandre), uma atleta rápida de pino curto (Giulia Takahashi) e uma destra com muita qualidade nas bolas de backhand e no ataque (Bruna Takahashi)", explica o técnico da Seleção feminina, Jorge Fanck.
Tanto no feminino quanto no masculino, três times de cada grupo passam para a fase seguinte.
Ishiy lidera o time masculino
Em 2018, o Brasil conquistou seu melhor resultado na competição, ficando em quinto lugar, bem próximo de uma inédita medalha. Do time atual, nenhum jogador era titular – Vitor Ishiy (84° do ranking) era o único no grupo, como reserva. Em Busan, a equipe será liderada por Ishiy, pela primeira vez como raquete 1 no Mundial. Guilherme Teodoro, 140 do mundo, e Carlos Ishida, 295 da lista e atual bicampeão brasileiro, estreiam em Mundiais.
“Vai ser uma grande experiência, será meu terceiro Mundial. Com certeza, sem o Hugo (Calderano), as perspectivas mudam, mas queremos fazer o nosso melhor nesse Mundial. Não penso em questão de liderança, vamos nos ajudar sempre que possível, mas o foco principal tem que ser em como fazer o melhor em cada jogo individual, acho que é a melhor forma de ajudar equipe”, diz Ishiy.
Primeira paralímpica brasileira a jogar um Mundial
Bruna Alexandre marcará seu nome na História mais uma vez. Será a primeira vez que uma paralímpica brasileira disputará um Campeonato Mundial. Ela já foi a pioneira em outras competições, como Jogos Pan-Americanos, Campeonato Pan-Americano e Campeonato Sul-Americano.
“Estou muito feliz pela oportunidade de estar jogando aqui. Vai ser mais uma grande experiência, é o maior campeonato que jogarei no olímpico. Espero conseguir pegar mais experiência, são meninas bem fortes de Japão e Luxemburgo, principalmente. Fiz um bom trabalho no Centro Paralímpico e depois com as meninas em São Caetano. Estou bem positiva. Espero jogar bem, e me divertir. Confiar no trabalho, para jogar solta”, disse a medalhista paralímpica dos Jogos do Rio e de Tóquio.
Outra Bruna, a Takahashi, é a grande referência do time. Número 22 do mundo, vive grande fase, conquistou recentemente a Copa Pan-Americana e tem grande experiência internacional, apesar da pouca idade (23 anos). A irmã, Giulia, disputa o seu segundo Mundial em Busan.
Tabela - Primeira fase (horário de Brasília)
Feminino
Masculino
Transmissão
Os jogos da mesa 1 serão transmitidos pelo serviço de streaming por assinatura Star+, com alguns jogos sendo exibidos pela ESPN (a definição de grade é de responsabilidade da emissora). Os jogos de outras mesas auxiliares serão transmitidos no canal do WTT no YouTube (https://www.youtube.com/@WTTGlobal).
FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO
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