Giulia Takahashi e Bruna Alexandre em um dos momentos de comemoração no Mundial. Foto: WTT.
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Há dez anos, o time feminino do Brasil conseguia a classificação para a primeira divisão do Campeonato Mundial por Equipes de Tênis de Mesa – na época, existiam outras divisões do torneio. Em 2016, o Brasil figurou pela primeira vez no grupo das melhores seleções do mundo, com campanha ainda discreta, caindo na fase inicial. Situação que se repetiu em 2018 e 2022. Desta vez, tudo foi diferente.
No início da manhã desta quarta-feira (21), o Brasil finalmente caiu no Mundial de 2024, em Busan, na Coreia do Sul. Para as donas da casa, quinta melhor equipe do mundo, por 3 a 1, menos de cinco horas depois de vencer mais outra forte adversária, a Hungria, na fase de 16 avos de final. O time recebeu elogios até do presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e vice-presidente da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), Alaor Azevedo:
“Estou extremamente orgulhoso com a participação do Brasil neste Mundial – no caso do feminino, a melhor da História. Mas não somente a classificação histórica, mas a forma guerreira e corajosa da equipe. Enfrentou de igual para igual a poderosa equipe da Coreia, produziu uma virada fantástica contra Luxemburgo, além de também bater Hungria, uma das potências da Europa”.
A equipe mostrou clara evolução nas mesas em Busan, na Coreia do Sul. Se em 2018, por exemplo, foi difícil encarar Luxemburgo, quando as europeias dominaram o confronto e faturaram a vitória, neste ano foram as brasileiras que sorriram. Contra a Hungria, uma equipe muito forte na Europa, vitória por 3 a 1. Ainda na primeira fase, o time não tomou conhecimento de Irã e África do Sul.
O duelo contra a Coreia do Sul começou com Bruna Takahashi (22ª do ranking mundial) aprontando uma surpresinha. Em longos cinco sets, bateu Shin Yubin, a oitava melhor atleta do mundo na atualidade, por 3 a 2 (7/11, 11/7, 11/9, 6/11 e 11/8), mostrando o quanto a brasileira evoluiu tecnicamente nos últimos anos.
Na sequência, as sul-coreanas, favoritas naturais, dominaram. Vitórias em sets diretos de Jeon Jihee (21ª) sobre Giulia Takahashi (86ª), com parciais de 9/11, 7/11 e 2/11; de Lee Zion (44ª) contra Bruna Alexandre (227ª), com 5/11, 8/11 e 4/11 no placar; e de Jeon Jihee sobre Bruna Takahashi, parciais de 7/11, 1/11 e 3/11.
Nenhum motivo para tristeza. Os próximos dez anos podem reservar ainda mais.
FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)
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