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Papel do Conselho de Ética é destacado em palestra no Ciclo 2024 de Qualificação em Gestão CBTM

Encontros virtuais reuniram colaboradores da CBTM e participantes da Assembleia Geral Ordinária da CBTM

Por Henrique Porto (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

29/03/2024 17h30


A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) concluiu com um ciclo de palestras – o Ciclo 2024 de Qualificação em Gestão CBTM – a sua Assembleia Geral Ordinária, evento que reuniu dirigentes de todo o Brasil de forma presencial e virtual, nos dias 22 e 23 de maio. Intitulada 'O papel e a atuação do Conselho de Ética: garantindo os valores do desporto', a palestra proferida por Gustavo Lopes foi um dos temas abordados no ciclo.

Doutor Honoris Causa em Direito e com Mestrado em Direito Desportivo pela Universidade de Lleida, Lopes trouxe sua vasta experiência no meio empresarial e esportivo para enriquecer a discussão. Além de múltiplas especializações, o palestrante é membro da Academia Nacional de Direito Desportivo. Ele teve o auxílio de Carlos Ramalho, Compliance Officer da CBTM, responsável pelo recebimento de denúncias por meio do Canal de Ouvidoria da entidade, na apresentação dos temas.

Durante a apresentação, foram explorados temas como a importância do Comitê de Ética e das Confederações para a integridade e a democracia no esporte, além da função do ‘Office of Compliance’ na filtragem de demandas éticas. O debate também abordou as responsabilidades do Comitê de Ética, desde o estabelecimento de padrões até a investigação de denúncias e garantia de processos justos.

Lopes enfatizou o significado da ética no contexto do tênis de mesa, destacando sua capacidade de promover integridade, transparência e respeito. Ele delineou o processo de submissão de denúncias e os procedimentos rigorosos de investigação conduzidos pelo Comitê de Ética, ressaltando a importância da prevenção de violações éticas e da promoção de melhores práticas de governança.

“A busca por esse alicerce da ética influencia diretamente o comportamento de todos, seja dentro ou fora da mesa”, enalteceu o palestrante. “Isso estabelece uma amálgama entre as partes envolvidas. É como naquela história da mulher do Júlio César, que não basta ser honesta, deve parecer honesta”, divagou. “Então não basta todo o tempo mostrar que estamos sendo honestos, precisamos ser honestos e éticos”, acrescentou.

Pensando nisso, Lopes propôs a divulgação das decisões do Comitê de Ética para aumentar a transparência e defendeu a educação em ética como um meio de prevenir casos futuros e melhorar continuamente os processos. Por fim, houve um debate sobre a possibilidade de replicar o modelo do Conselho de Ética em outras entidades esportivas.

 

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