A paranaense Emanuele Dreveck assume o comando de duas categorias de meninas. Foto: Vinícius Shima/CBTM
Por Comunicação CBTM
As Seleções Brasileiras olímpica e paralímpica passam a contar com novos nomes na composição de suas comissões técnicas. Reconhecidos formadores, Eric Mancini e Emanuele Dreveck chegam para fortalecer o trabalho nas categorias de base. Daniel Peterossi assume como principal técnico da equipe paralímpica, enquanto Isaac Zauli fará um trabalho específico com Catia Oliveira e Claudiomiro Segatto atuará com os demais atletas cadeirantes.
Saiba um pouco mais na sequência sobre como pensam e o que almejam os novos treinadores das equipes nacionais:
Mancini comemora o auge da carreira
Aos 35 anos, o paulistano Eric de Araújo Mancini enfim chega à comissão técnica da Seleção Brasileira de base. Reconhecido como um dos principais nomes na formação de atletas de tênis de mesa no Brasil, Mancini celebra o auge de sua carreira profissional, enquanto comemora a possibilidade de comandar alguns de seus pupilos, agora com a camisa da seleção.
"É o ápice", descreveu. "É onde você sente que está sendo reconhecido pelo seu trabalho, que estão dando o devido valor e estão vendo a sua dedicação diária", comentou Mancini. O treinador enfatizou sua constante busca por se manter atualizado com capacitações, trabalhando sempre com o intuito de que seus atletas evoluam na modalidade.
Emanuele enaltece iniciativas de desenvolvimento feminino
Única mulher na comissão técnica das Seleções Brasileiras Olímpicas, a paranaense Emanuele Gonçalves Dreveck enaltece as iniciativas da CBTM para o desenvolvimento de atletas, técnicas e gestoras. "Isso mostra que as ações estão surtindo efeito", reconheceu. Outro ponto enaltecido pela treinadora de 33 anos é o fato de a CBTM olhar para outros centros da modalidade. "Mostra que é possível chegar, independente da cidade ou estado da atleta".
A treinadora acredita ser um passo importante na sua carreira assumir o comando de duas categorias de meninas. "Isso me motiva", afirmou. "Vamos fazer um acompanhamento para que a atleta que entrar na seleção possa ter um caminho traçado até o adulto", informou. Para isso, aposta na troca constante de informações entre os técnicos.
Peterossi quer impor novos limites aos paralímpicos
De membro da comissão técnica, Daniel Peterossi Rodrigues Santos passou a técnico principal da Seleção Brasileira Paralímpica. Aos 35 anos, o treinador tem claro os seus objetivos na nova função: elevar o nível de desempenho dos atletas, cultivar uma cultura de excelência e alcançar o máximo de conquistas.
"Nossa seleção já acumulou uma série impressionante de recordes e minha meta não é apenas manter esse legado, mas também superá-lo, alcançando resultados ainda mais expressivos e quebrando novos limites", desafiou-se.
"Esta oportunidade representa um marco crucial na minha trajetória profissional", reconheceu. "É uma verdadeira honra, um privilégio que recebo com imensa gratidão. Há muito tempo venho sonhando e me preparando para este momento e estou verdadeiramente empolgado com a perspectiva desafiadora de liderar uma equipe tão talentosa, tão dedicada", concluiu.
Zauli tem a chance de realizar sonho
Isaac Gomes Zauli fará um trabalho específico com Catia Oliveira, nos mesmos moldes do que já é realizado com Bruna Alexandre, desta feita pelo técnico Paulo Camargo. Aos 27 anos, terá a oportunidade de realizar como treinador um sonho que não conseguiu enquanto atleta: disputar os Jogos Olímpicos.
"Representei a Seleção Brasileira e acredito que sempre muito bem. Consegui trazer títulos, mas agora é uma caminhada nova, como técnico, e já tendo essa honra", descreveu. "A Catia já foi vice-campeã mundial e é uma atleta super profissional, de ponta. Agora vamos atrás da medalha paralímpica no individual e nas duplas", adiantou.
Segatto afirma viver um momento mágico
“É um pouco difícil falar sobre tudo isso que está acontecendo comigo, mas vou tentar”, brincou Claudiomiro Segatto, que foi atleta de tênis de mesa por 18 anos, defendendo a Seleção Brasileira Paralímpica por 15 temporadas. “Poder fazer parte deste momento mágico não tem preço”, relatou.
Com a camisa verde e amarela, Segatto foi pentacampeão Parapan-americano e participou em três ocasiões dos Jogos Paralímpicos. Agora, enxerga a oportunidade de compartilhar sua experiência. “Quero ajudar os atletas a atingir seus objetivos e realizar seus sonhos”, informou.
Em sua avaliação, acredita não apenas estar vivendo um sonho pessoal, mas também o sonho de todos os atletas que compõem a Seleção Brasileira. “Então, poder passar a minha experiência e também ajudá-los está sendo muito gratificante”, concluiu.
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