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Desempenho no Campeonato Sul-Americano do Paraguai deixou o Brasil bem perto de igualar um recorde

Faltou pouco para que o país faturasse todas as medalhas douradas da competição. Com quatro ouros, Giulia Takahashi iguala feito histórico de Nakma Cruz

Brasileiros fizeram história no Paraguai e ficaram próximos de iguala recorde histórico. Foto: ITTF

Por Comunicação CBTM

17/06/2024 23h00


O excepcional desempenho de nosso tênis de mesa no Campeonato Sul-Americano de 2024, encerrado no último domingo (16) no Paraguai, serve como constatação: o Brasil segue como potência continental da modalidade, o país a ser batido. E, por pouco, não igualou uma marca importante obtida na história da competição.

Os seis ouros conquistados em Assunção deixaram o Brasil a uma medalha dourada de um recorde pertencente ao próprio país. Apenas quatro vezes, por sinal consecutivas - em 1957 (em Buenos Aires-ARG), 1958 (em Carcas-VEN), 1960 (em São Paulo) e 1964 (em Lima-PER) -, todas as medalhas de ouro da competição foram nossas. E somente os brasileiros alcançaram este feito.

Nossos atletas realizaram campanha épica no Paraguai. Com dez medalhas conquistadas no total (seis de ouro, três de prata e uma de bronze) o Brasil faturou o título geral da competição e garantiu todas as vagas para o Campeonato Pan-Americano da ITTF, que será disputado em El Salvador no mês de outubro.

A classificação final do Sul-Americano foi a seguinte:

1º - Brasil (campeão) - 10 medalhas: 6 ouros, 3 pratas e 1 bronze
2º - Argentina - 4 medalhas: 1 ouro, 1 prata e 2 bronzes
3º - Chile - 9 medalhas: 3 pratas e 6 bronzes
4º - Equador - 3 medalhas: 3 bronzes
5º - Paraguai - 1 medalha: 1 bronze   

Giulia Takahasi faz história entre as mulheres

Quem fez história neste Campeonato Sul-Americano e merece destaque especial é Giulia Takahashi. Entre as mulheres, ela foi a segunda brasileira a faturar quatro ouros - individual, equipes femininas, duplas femininas (com Laura Watanabe) e duplas mistas (com Guilherme Teodoro) - numa mesma edição do torneio. Giulia igualou o feito obtido por Nakma Cruz na edição de 1958, em Caracas, na Venezuela.

Bicampeã individual sul-americana, repetindo o triunfo de 2023 na peruana Lima, Giulia, de apenas 19 anos, também possui uma medalha de ouro de duplas femininas ganha na competição de 2022, em Pereira, na Colômbia. Ou seja: em seu currículo constam seis títulos sul-americanos.

Técnico das seleções brasileiras masculina e feminina na disputa do Sul-Americano, Jorge Fanck teceu elogios especiais a Giulia Takahashi. Em sua análise, a atleta liderou o grupo em Assunção. "Apesar de nova, ela é experiente, e passou essa experiência ao restante do grupo. Foi uma líder e ajudou muito para que pudéssemos ter o desempenho que tivemos, tanto individual quanto coletivamente", afirmou Fanck.

Desafio do treinador 

Além de enaltecer Giulia, Fanck falou sobre a experiência vivenciada durante a disputa do Campeonato Sul-Americano. Segundo ele, motivar e manter o foco dos atletas que não foram convocados para os Jogos Olímpicos de Paris foi um desafio a mais.    

"Esta semana foi bastante desafiadora. Nela, divulgamos os nomes dos atletas que irão aos Jogos Olímpicos e tínhamos aqui conosco, em Assunção, atletas que não foram convocados, mas que fazem parte da seleção brasileira adulta. Então, foi preciso criar um ambiente em que todos estivessem focados para desempenhar bem", disse.

"Entendemos a tristeza dos que não irão a Paris, mas procuramos passar a eles a importância de estar defendendo o Brasil numa competição relevante como o Sul-Americano. Cada evento é único e vestir a camisa da seleção brasileira significa muito. Procurei passar isso a eles e, aos poucos, fomos obtendo os resultados, tanto na equipe masculina quanto na feminina. Nosso desempenho foi muito bom em todas as disputas", concluiu.

Dos atletas que disputaram o Campeonato Sul-Americano, quatro estarão em Paris: Giulia Takahashi, Laura Watanabe, Guilherme Teodoro e Leonardo Iizuka (eles se juntarão a Hugo Calderano, Bruna Takahashi, Vitor Ishiy e Bruna Alexandre). Os outros componentes do time brasileiro campeão geral no Paraguai foram Eric Jouti, Victoria Strassburger, Carlos Ishida e Karina Shiray. 

Domínio brasileiro desde a base

Se o presente de nosso tênis de mesa nos traz alegrias, o futuro é promissor. Numa comparação com os rivais sul-americanos, o Brasil lidera com folga em desempenho não somente nas competições adultas, mas também nas categorias de base. Em âmbito continental, a superioridade de resultados é ampla, seja qual for a categoria. 

Nos últimos três anos - contando com a atual temporada até o momento - nas competições que disputou na América do Sul, o Brasil, nas categorias sub-11, sub-13, sub-15 e sub-19, conquistou um total de 120 medalhas, sendo 44 ouros, 34 pratas e 42 bronzes. 

O número de medalhas brasileiras é quase o dobro do segundo colocado no quesito, o Equador, que obteve 63 no total, com 12 de ouro, 14 de prata e 37 de bronze. Em seguida vem a Venezuela com 30 no total, sendo 10 ouros, sete pratas e 13 bronzes.

COMUNICAÇÃO CBTM
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