Por Comunicação CBTM
Não foi somente nas mesas físicas que o TMB Platinum Brasileiro Interclubes - Ciclo II, encerrado no último domingo, levou emoção ao público do Rio de Janeiro. O evento na Arena Carioca I proporcionou também uma experiência de realidade virtual aos amantes da modalidade. O futuro chegou ao nosso tênis de mesa.
O tênis de mesa virtual permite que o praticante, independente do seu nível de experiência, possa aprimorar suas habilidades no esporte. Com a imersão na realidade virtual, o usuário pode se sentir como se estivesse jogando em um ambiente de mesa real, facilitando a experimentação das mesmas emoções e o aprendizado de habilidades de forma mais eficaz.
Responsável pela presença do tênis de mesa virtual (modalidade, inclusive, utilizada e chancelada pela ITTF) no TMB Platinum do Rio, Wladimir Pimentel falou sobre o projeto. Especialista no uso da plataforma, ele vem ministrando um curso de especialização na área, cuja conclusão confere certificação da Universidade de Tênis de Mesa (UniTM).
"Já existem, há alguns anos, os óculos de realidade virtual. E o melhor simulador de tênis de mesa que existe é chamado 'Eleven Table Tennis'. Ele está sendo usado pela ITTF e também será pela CBTM, a partir de agora, para a realização de torneios. Na verdade, é um simulador, não é um jogo", afirma Wladimir, explicando:
"A sensação que se tem ao colocar os óculos é a de estar dentro de um ginásio, jogando tênis de mesa. Segurando o controle como se fosse uma raquete, conversando com o adversário, que, às vezes, está do outro lado do mundo. Uma interação mundial."
A CBTM passará a organizar um Campeonato Brasileiro Virtual, nos mesmos moldes dos torneios físicos, com a realização das etapas ao longo do ano. Pimentel conta que haverá competições durante a realização dos TMBs Platinum de Uberlândia-MG e Chapecó-SC.
Segundo Pimentel, o tênis de mesa virtual já é altamente desenvolvido no exterior. Há torneios com premiação em dólar, e é um mercado que está crescendo e chegando agora ao Brasil. "Ainda estamos organizando o formato das competições no Brasil. Talvez seja possível jogar de casa, com locomoção dos praticantes apenas nas finais", afirmou.
"A CBTM levaria os atletas para um ambiente físico, e os jogos seriam transmitidos em um telão para que pudessem ser assistidos pelo público. Enfim, ainda estamos organizando tudo", acrescentou Pimentel.
Esfera Mundial
No final deste ano, a ITTF organizará um Campeonato Mundial de Tênis de Mesa Virtual. Wladimir revela que gostaria de ver Hugo Calderano testando os óculos de realidade virtual e comenta que outros atletas top do tênis de mesa mundial já o fizeram.
"Sim, alguns deles testaram e aprovaram totalmente. O alemão Dimitrij Ovtcharov foi um deles. Gostaria que o Hugo Calderano tivesse a chance de conhecer também. Mas, no caso destes jogadores 'top', é preciso alguns meses de prática para poder jogar em alto nível. Sentir o 'feeling', saber até onde pode ir", afirmou.
Os principais polos do tênis de mesa virtual são França (onde já é adotado até mesmo pelos clubes da modalidade), Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Existem várias opções dentro do simulador, como um robô lançador de bolas para treinamento. Enfim, múltiplas possibilidades de experiência.
"A China, o Japão e a Coréia do Sul, como era de se esperar, estão entrando forte na modalidade. É possível encontrar na plataforma ídolos do esporte que já ingressaram nela. Ainda dá até para ganhar de alguns deles", concluiu Wladimir Pimentel.
COMUNICAÇÃO CBTM
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