Wallace Teixeira/CBTM
As 15 medalhas conquistadas pela delegação verde-amarela no Parapan de Jovens em Santiago (CHI) firmaram de vez o domínio do Brasil no tênis de mesa das Américas. Com destaque para os 7 ouros conquistados, nossos atletas somam agora 40 medalhas nas três últimas edições dos Jogos, sendo 18 delas douradas.
Na edição de 2017, em São Paulo (BRA), foram 5 ouros, 4 pratas e 2 bronzes. Em 2021 (realizada em 2023 por conta da pandemia de Covid-19), o desempenho já apresentou um crescimento: 6 ouros, 5 pratas e 3 bronzes. O desempenho em terras chilenas veio somente para coroar esta evolução e mostrar o fruto de todo o trabalho de desenvolvimento e aprimoramento de talentos posto em prática pela CBTM e pelo CPB. Confira o total de medalhas somadas pelos países nas três últimas edições do Parapan de Jovens:

Quando falamos somente do Brasil, o aumento no número de medalhas apresentou uma curva constante e regular, conforme mostrado no gráfico:

Nem mesmo o fato de atuar em casa fez com que os chilenos, vice-líderes continentais, conseguissem tirar o Brasil do topo. Apesar da melhora dos anfitriões em relação aos Jogos de Bogotá, os mesatenistas brazucas seguiram no topo, também com um aproveitamento ainda melhor do que na Colômbia: no Chile, o rendimento verde-amarelo saltou de 23,3% para 29,4%. Já os andinos saltaram de 15% para 25,5%.

No torneio de Santiago, tivemos 10 atletas diferentes conquistando 15 medalhas: Lethicia Lacerda, Sophia Kelmer, Maycon de Oliveira, Jean Carlos Mashki, Nicole dos Santos, Ana Beatriz Moraes, João Pedro Possas, Arthur Costa, Lucas Segregio e Karina Becker. Foram 4 ouros nos simples e 3 nas duplas, mostrando competitividade e excelência em todas as categorias. Além disso, somam-se 4 pratas (2 em simples e 2 em duplas) e 3 bronzes individuais.
"Nossas medalhas mostram a continuidade dos excelentes resultados que tivemos a nível sênior no Parapan de São Paulo, onde Sophia, Lethicia e Maycon já tinham conquistado ouros. Também nos mostram que estamos trilhando um caminho muito sólido no desenvolvimento dos atletas, tanto em um nível centralizado como em centros regionais. Destaco aqui a Nicole, 'cria' da nossa escolinha em parceria com o CPB, em São Paulo (SP), e a Ana Beatriz, uma revelação de nosso Centro de Referência no Mato Grosso. Vamos seguir trabalhando para manter o Brasil no topo sempre", comemora Sandro Abrão, secretário-geral da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.