Por CBTM
Em 2002, aos 12 anos de idade, Joyce Oliveira não imaginava os desafios que a vida colocaria em seu caminho. No início de uma tarde, enquanto esperava o ônibus para ir à escola, por azar do destino foi atingida pela estrutura do ponto de ônibus, que caiu sobre a coluna.
Naquele momento Joyce teve a medula partida ao meio, rompendo assim todas as esperanças futuras, que era ser jogadora de futebol.
--- Quando os médicos me disseram que não poderia voltar a andar, me fechei para o mundo. Sentia vergonha da minha cadeira de rodas. Não gostava de sair de casa.
O período de adaptação foi doloroso.
--- Pensava o tempo todo no futebol. Eu gostava muito de jogar e nunca mais ia poder. Ficava triste. Com o apoio da minha família, busquei tratamento em Brasília (DF), na Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.
Quando retornou a Jundiaí, no interior de São Paulo, Joyce foi encaminhada para o Centro de Reabilitação da AACD.
--- Lá fiz amigos e, durante uma aula de educação física, fui convidada a jogar Tênis de Mesa. Meu desempenho impressionou o professor, que me estimulou a investir no esporte. No começo não tinha ninguém para jogar comigo, mas aos poucos superei todos os medos e me entreguei com amor ao esporte que surgiu na minha vida três anos depois do acidente.
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