Notícia

Hugo Calderano é destaque no programa "Bom Dia Brasil", da Rede Globo

Por CBTM

02/05/2012 13h48


Eles são os melhores entre os jovens e em dois esportes que não são muito populares no nosso país.

Com os olhos ligeiramente puxados, uma habilidade incomum com a raquete de ping-pong e umas palavras em mandarim no vocabulário. Não parece, mas Hugo Calderano é 100% brasileiro. Um intruso em um esporte dominado por asiáticos.

Há uma semana, ele assumiu a liderança do ranking mundial juvenil de tênis de mesa. Pela primeira vez, um brasileiro é o número um do mundo.

“Tudo que a gente ensinava, ele conseguia agir rápido. Pegar rápido o movimento. E é um menino muito inteligente. Começou na categoria pré-mirim e começou a ganhar tudo: pré-mirim, mirim, infantil. No caso, agora no final, ele já estava ganhando o adulto. Então, no Rio, ficou insustentável de segurar ele aqui”, comenta o técnico do Hugo.

No ano passado, o menino revelado nas olimpíadas escolares saiu de casa. Foi morar com colegas um pouco mais velhos, em São Caetano. “Lá em São Paulo, é onde tem os melhores jogadores do Brasil. A maior parte da seleção treina lá”, afirma Hugo.

Em uma idade em que os amigos dele brincam de pingue-pongue, esse menino de 15 anos já conheceu três continentes por causa do tênis de mesa.

Pelo menos o tênis de mesa tem bola. Na verdade, bolinha. Para um brasileiro isso já ajuda a se aproximar de um esporte sem tanta tradição olímpica. Quando o objeto de trabalho é um remo, o processo fica mais complicado. Principalmente se for um remo de canoa.

“Indiferente de ser um esporte difícil para as outras pessoas, eu achei muito fácil”, conta Isaquias Queiroz, campeão mundial júnior de canoagem.

Fácil para quem nasceu na Bahia, praticamente dentro de uma canoa.

“A minha cidade é Ubaitá. Em tupi, na língua indígena, é conhecida como cidade da canoa”, revela o campeão.

O sangue indígena ajudou Isaquias no caminho até o Rio de Janeiro. Na cidade, a evolução dele é acompanhada pela comissão técnica da seleção brasileira.

Aos 17 anos, Isaquias conquistou um título inédito para o Brasil: o ouro na prova de 200 metros do mundial júnior, disputado na Alemanha.

“O povo ficou muito impressionado pelo resultado. O Brasil nunca tinha ganhado uma medalha de ouro”, comenta Isaquias.

Nas Olimpíadas de 2016, na Lagoa Rodrigo de Freitas, ele planeja levantar o público nas provas de canoagem. “Quero treinar bastante para chegar em primeiro, para a torcida levantar e gritar meu nome”, planeja.

A ideia é remar, remar. Para vencer, no mesmo lugar, em 2016.

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