Por CBTM
O domínio dos chineses no Tênis de Mesa é inquestionável, mas muitos atletas de outros países também conseguem escrever seus nomes na história da modalidade com carreiras brilhantes e repletas de conquistas.
No Campeonato Mundial realizado em Paris, na França, estavam inscritos 464 jogadores no Torneio Individual masculino, entre eles o bielo-russo Vladimir Samsonov, que viveu a experiência pela 17ª vez, desde Gothenburg, na Suécia, em 1993.
Vladimir Samsonov ocupa atualmente a 11ª posição do Ranking da ITTF, mas já foi o segundo do mundo e durante uma década, de janeiro de 2001 a dezembro de 2011, conseguiu permanecer no Top 10, um feito para poucos.
Desde cedo o bielo-russo conseguiu resultados expressivos, tendo sido campeão europeu duas vezes na categoria infantil e uma vez juvenil. Depois, já na fase adulta, conquistou o título mais três vezes em Eindhoven , na Holanda (1993), Courmayeur, na Itália (2003) e Aarhus, na Dinamarca (2005).
Vladimir Samsonov conquistou ao longo da carreira um total de 23 etapas do Circuito Mundial, promovidas pela ITTF. A primeira foi em Bolzano, na Itália, em 1996, e a mais recente em 2011, em Rabat, no Marrocos. Em 1997, levou também o título do Grand Finals disputado em Hong Kong.
Além disso, foram outros três títulos em edições da Copa do Mundo, em Xiaolan, na China (1999), Courmayeur, na Itália (2001) e Moscou, na Rússia (2009). E ainda participações nas Olimpíadas de Atlanta, Sidnei, Atenas, Pequim e Londres.
No Campeonato Mundial desse ano, o bielo-russo estreou na chave principal, entre os 64 melhores, vencendo Al-Hasan Ibrahem, do Kuwait. Depois superou o grego Gionis Panagiotis e o croata Gacina Andrej, até perder nesse sábado para o coreano Kenta Matsudaira, em um jogo muito equilibrado, por 4 a 3, nas oitavas de final.
Além de continuar atuando em alto nível, conseguindo manter-se no topo durante vários anos, Vladimir Samsonov também divide o seu tempo exercendo o cargo de Presidente da Comissão de Atletas da ITTF, tendo participado de reuniões com jogadores de outros países durante os oito dias de competição.
O bielo-russo nunca conseguiu ser o nº 1 do Ranking, não tem uma medalha de ouro Olímpica ou mesmo um título em um Campeonato Mundial. Mesmo assim, já escreveu seu nome na história e sempre será lembrado como um dos maiores atletas de Tênis de Mesa de todos os tempos.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.