Por CBTM
Em fevereiro de 2012, um grupo de amigos resolveu reviver o Tênis de Mesa em Rondônia. Com a federação abandonada, a única opção que esse grupo tinha era de reconstruir o esporte através de um novo projeto, que incluiria a reativação da entidade também.
Com tudo planejado, os nove praticantes e apaixonados pela modalidade começaram a buscar nos bairros a associações de Porto Velho os novos e "velhos" talentos do Tênis de Mesa. E deu certo.
Atualmente, mais de 30 praticantes treinam com o grupo. Oito deles são iniciantes e muitos outros já competiram. Além do incentivo à prática, os Amigos do Tênis de Mesa, como são conhecidos, também apoiam competições com a doação de material, mesas e patrocínio quanto ao pagamento de árbitros. Um projeto completo, explica Herman Lacerda, um dos idealizadores e organizadores.
--- Já conquistamos muito, tanto na federação quanto na escolinha de iniciação que mantemos. Tudo com ajuda de patrocínio, a gente trabalha muito pra ter esse incentivo num estado em que o governo não ajuda muito, mas que tem muitos atletas talentosos. Atualmente o que nos falta é regularizar a federação junto à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, pra que nossos atletas participem de competições fora de Rondônia --- explica.
Os treinos são realizados apenas uma vez por semana, em local que também é cedido e que eles não pagam nada por isso. E tem dado tão certo que alguns atletas já se destacaram nas Olimpíadas Escolares e outras competições em Porto Velho e Ji-Paraná.
Gabriel Gama e Vitória Cristina, ambos com 13 anos, brilham no infantil. Luiz Henrique e Gabriele Lacerda, de 15 e 14 anos, competem pelo juvenil e Afonso Júnior, de 28, e Ingrid Farias, de 24, são os profissionais da turma. Eles e todos os outros que frequentam a escola são as motivações que levam os Amigos a procurarem ainda mais incentivos.
--- Queremos ser referência no tênis de mesa no Brasil, e isso não é difícil. Temos muitos atletas que gostam e que viram nesse projeto a chance de levar o nosso nome a outros lugares --- finaliza Herman.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
