Por CBTM
Os organizadores da Olimpíada no Brasil precisam terminar a construção dos estádios e do resto da infraestrutura com a maior antecedência possível. Esta é a opinião do ministro inglês dos Esportes, Hugh Robertson, que conversou com a imprensa e comentou sobre a preparação do Rio de Janeiro para receber os Jogos de 2016 .
--- Assim o Brasil conseguirá testar toda a parte de operação antes do início dos Jogos ---explicou o ministro, que tem a experiência de ter participado da organização de Londres para receber o evento em 2012.
No caso da capital inglesa, as obras foram concluídas cerca de um ano antes da cerimônia de abertura. Apesar de considerar Londres 2012 um dos maiores eventos esportivos da história, Robertson reconhece que muito deveria ter sido feito de maneira diferente. A principal autocrítica está relacionada à segurança, pois em sua avaliação o exército deveria ter sido envolvido muito antes.
--- Durante os 17 dias de um evento olímpico todos os olhos estão naquele país, por isso é importante acertar, já que muitas das opiniões a respeito daquela nação serão formadas durante aquele período --- diz o ministro.
Uma das principais peocupações dos organizadores das Olimpíadas de Londres era quanto ao engajamento do público. "Muita gente subestimou os benefícios que um evento como este traz a um país e, para nós, o ponto alto foi quando a tocha olímpica percorreu o país," diz.
Pessoas do interior da Inglaterra sentiram-se parte dos Jogos Olímpicos a partir de pequenos gestos como a pintura das caixas de correio em dourado, segundo a atleta britânica Anna Watkins, medalha de ouro em remo nas Olimpíadas de Londres. --- Foi o que aconteceu na minha cidadezinha --- conta.
Em relação aos atletas, Watkins acredita que as equipes dos países que cediam os Jogos estão sempre em vantagem.
--- Eu e outros atletas britânicos tínhamos medo da pressão por medalhas, mas sentimos que todos queríamos mesmo é a nossa vitória. Tenho certeza de que os competidores brasileiros sentirão o apoio da torcida local --- disse.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
