Por CBTM
Por natureza, o brasileiro geralmente adota uma postura ofensiva em qualquer que seja a modalidade esportiva. No entanto, também existem aqueles que preferem contrariar a regra e jogar na defesa.
No Tênis de Mesa quem atua dessa maneira é chamado de “cateiro”, nome dado ao estilo Cato, que vem da tradução adaptada de "cut", corte em inglês, por causa da maneira como o atleta bate na bola, tirando a velocidade e colocando muito efeito.
No país do futebol são poucos que jogam assim. Talvez seja por isso que quando os brasileiros enfrentam adversários com esse estilo pelo mundo encontram dificuldades e muitas vezes acabam levando a pior.
O atleta Henrique Narita, que defende a Kenzen/Itu/AOCV/Juventus, é um dos poucos a obter sucesso e graças ao estilo já foi convocado para vários treinamentos com a Seleção Brasileira no clube São Caetano.
--- Isso está sendo muito importante para meu desenvolvimento --- explicou Narita, o “Cateiro do Brasil”, que participou da etapa do Circuito Mundial, em Santos, e se classificou em segundo lugar na fase de grupos do Torneio Sub-21 vencendo o chileno Enrique Massaro.
Narita perdeu nas oitavas de final para o indiano Sathiyan Gnanasekaran, que acabou levando o bronze, mas saiu satisfeito e motivado para treinar cada vez mais, e assim ter a chance de continuar contribuindo para elevar o nível do Tênis de Mesa brasileiro.
--- Fico muito satisfeito com as convocações para os treinamentos da Seleção Brasileira adulta. Vejo como um sinal de reconhecimento --- avaliou.
--- Os atletas dos outros países estão mais acostumados a enfrentar os cateiros. A partida que disputei contra o indiano mostrou isso. Então fico feliz em poder ajudar os brasileiros nessa missão --- completou Narita.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.