Por CBTM
O tênis de mesa sergipano atravessa seu melhor momento. E não são dirigentes, atletas ou simpatizantes do esporte local que garantem isso. São os resultados mais recentes. No último fim de semana, uma delegação formada por 42 atletas do estado venceu 75% do que disputou na X Copa de Tênis de Mesa em Maceió, evento que reuniu atletas de Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e São Paulo.
Favoritos ao título, os sergipanos foram campeões de todos os ratings – do A ao E masculino e o A feminino – e das categorias pré-mirim, mirim, infantil – masculino e feminino –, Juvenil e Veterano 40. Foi o melhor desempenho de Sergipe na história da competição. Graças à conquista arrasadora, a Academia Sergipana de Tênis de Mesa conquistou o Troféu Eficiência, título dado ao clube que conquistou mais medalhas.
O maior destaque da delegação foi Saulo Correia, que garantiu um feito histórico: ser o primeiro sergipano a conquistar o rating A em um evento interestadual. O atleta falou sobre a façanha, que teve direito a invasão da delegação no apito final da decisão para abraçar o mesatenista.
--- Ninguém esperava. Foi muito emocionante. Fico feliz porque isso pode abrir as portas para o esporte no estado. Ainda sofremos muito com falta de patrocínio e deixamos de participar de competições nacionais por conta disso. Espero que agora tenhamos mais apoio --- disse. Para Guido Borges, presidente da Federação de Tênis de Mesa de Sergipe e ele mesmo competidor campeão do rating B da Copa, são várias as razões que veem transformando o estado em uma força nacional do tênis de mesa.
--- Uma delas é que o tênis de mesa entrou forte nas escolas particulares do estado. Todos os principais colégios tiveram representantes na competição. Além disso, os atletas que iniciam na escola têm a opção de se aperfeiçoar na Academia Sergipana de Tênis de Mesa, que conta com excelente estrutura e também serve para treino de jovens e adultos.
Guido tambem destacou que ainda falta muito para o esporte prosperar no sistema público de ensino.
--- Ainda precisamos de apoio público. Já estamos trabalhando nesse sentido, mas uma coisa que complica é que a rede pública praticamente não tem professor capacitado para ensinar tênis de mesa --- analisa. (Infonet)
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
