Por CBTM
Os atletas sempre serão os protagonistas do espetáculo, mas para conseguirem atingir seus objetivos precisam da ajuda de alguns profissionais que entendam as necessidades e limitações físicas de cada um. Além dos técnicos, a presença de um fisioterapeuta faz toda a diferença nas competições.
Atualmente a Seleção Brasileira Paraolímpica de Tênis de Mesa conta com o competente Luis Gustavo Amorim, que graças aos investimentos da CBTM fez cursos de especialização e se tornou também Classificador Funcional, tendo participação decisiva nas mudanças de classes de Paulo Salmin e Jennyfer Parinos.
--- É um sentimento de vitória, de que estamos corretos em nossas convicções, e que temos que continuar trabalhando, pois existe muito trabalho ainda --- vibrou Luis, que mais uma vez apoiado pela CBTM viajou essa semana a Itália, onde fará mais uma atualização durante o Campeonato Europeu.
Segundo ele, Paulo Salmim sempre apresentou uma desvantagem em relação a classe na qual iniciou, por que não apresenta uma "simples" amputação acima do joelho,mas na verdade uma má formação congênita em todo membro inferior , que dificultava a participação dele em jogos mais rápidos e que necessitava de maior movimentação.
--- No caso da Jennyfer houve erros grosseiros no passado. Classificadores mal preparados a consideraram inelegível e a retiram do esporte por dois anos. O caminho foi difícil. O primeiro o objetivo era coloca-la dentro do sistema e, posteriormente, coloca-la na sua classe correta, seria muito difícil passa-la de inelegível para classe 09 --- explicou.
Desde 2008, Luis Gustavo participa de seminários. O último em que esteve presente foi na cidade de Split, na Croácia, durante o Campeonato Europeu de Tênis de Mesa Paralímpico, em outubro de 2011.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.