Por CBTM
Defender a Seleção Brasileira é um sonho para qualquer atleta que busca o alto rendimento. A partir da semana que vem, muitos novos talentos vão experimentar esse gosto pela primeira no Campeonato Parapanamericano de Jovens, em Buenos Aires, na Argentina. Uma das privilegiadas é a mesatenista Camila Santos, de apenas 15 anos, vinda de Ribeirão das Neves, Minas Gerais.
A jovem atleta segue o perfil de muitos outros de sua faixa etária: começou em um esporte por hobbie, aí passou a levar a sério, buscou os primeiros títulos e passou a fazer daquilo sua principal atividade, o que no caso dela e da maioria dos paratletas, serve até como terapia.
Daí, veio o sonho que já está na ponta da língua de praticamente todos: disputar as Paralimpíadas de 2016. Aliás, disputar, apenas, não: "Quem sabe, em 2016, não posso ser campeã das Paralimpíadas (risos). Um dos meus objetivos está sendo realizado agora, que é sair do país e representar o Brasil", conta a jovem ao PARATLETA BRASIL, que já tem metas para este Pan de Jovens:
--- Acho que dá para trazer medalha. Estou muito confiante e vou fazer de tudo para conquistar isso. Mas só de estar lá já acredito que valeu muito a pena.
No Brasil, Camila ainda dá seus primeiros passos. Ela conquistou duas medalhas de bronze nas Paralimpíadas Escolares de 2012 e 2011. Já na etapa da Copa Brasil de Tênis de Mesa que ela disputou neste ano, não conseguiu voltar com medalha, mas a expectativa é de que, no mínimo, ela volte das terras argentinas, ainda mais disposta a crescer tecnicamente.
Camila representará o Brasil na Classe 4. Ela é cadeirante por conta de uma meningite, sofrida quando ela tinha apenas cinco meses de vida. Sua classe é a mais forte do Brasil entre as cadeirantes, principalmente pela grande fase vivida por Joyce Oliveira, que representa a Seleção Brasileira.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
Paratleta Brasil