Por CBTM
Para sonhar com uma medalha nos Jogos Olímpicos de 2016, o país precisa ter dois jogadores entre os cinquenta do Ranking Mundial. Essa semana a Federação Internacional de Tênis de Mesa divulgou a nova lista e três brasileiros aparecem entre os cem melhores.
Gustavo Tsuboi subiu para a 71ª posição e continua sendo o nº 1 das Américas. Cazuo Matsumoto sofreu uma pequena queda para a 89ª colocação e agora vê se aproximar Hugo Calderano, que teve uma evolução grandiosa pulando da 191ª para a 93ª.
--- Temos a meta de colocar dois jogadores entre os 50 melhores do mundo até o final de 2014. Se isso acontecer, nós teremos boas chances no torneio por equipes e poderemos sonhar com um pódio nas Olimpíadas --- destaca o Presidente da CBTM, Alaor Azevedo.
A boa fase de Gustavo Tsuboi vem desde 2011 quando conquistou o título da Copa Intercontinental, contra atletas de América Latina, América do Norte, África, Oceania. Depois, entrou para a história como o primeiro campeão desse evento a vencer na Copa do Mundo, em Paris, passando pelo russo Alexey Smirnov, então 23º colocado no Ranking Mundial.
Cazuo Matsumoto foi campeão do Aberto da Espanha e se tornou o primeiro Latino a vencer uma etapa do Circuito Mundial na Europa. Hugo Calderano também entrou definitivamente no pelotão de elite do Tênis de Mesa brasileiro depois da vitória na final do Aberto do Brasil, em Santos, sobre Gustavo Tsuboi, se tornando na época o mais jovem atleta da história a vencer a competição.
Com a excelente fase desses três atletas que estão no Top 100, somada a experiência de Thiago Monteiro, que também subiu da 145ª para a 121ª posição, e o surgimento de novos talentos como Vitor Ishiy e Eric Jouti, a meta de ter dois jogadores entre os 50 melhores do mundo não parece tão distante assim.
No feminino as notícias também foram boas e Caroline Kumahara melhorou trinta posições, passando para a 139ª. A novidade foi a presença de Jessica Yamada como a nº 2 do país, na 207ª, subindo mais de oitenta em relação a lista anterior. Lígia Silva aparece um pouco mais atrás na 220ª, seguida por Gui Lin (222).
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
