Por CBTM
O time masculino do Brasil foi derrotado pela França, neste sábado, na terceira rodada da eliminatória que define os doze últimos colocados do Mundial de Tênis de Mesa por Equipes, que está sendo realizado em Tóquio, no Japão, até o dia 5 de maio.
O Brasil precisava de uma vitória para se garantir na primeira divisão. No entanto, mesmo com a derrota, o time brasileiro não está automaticamente rebaixado. Em 2016, disputarão o Mundial os 16 primeiros de 2014, mais os dois melhores da segunda divisão e seis equipes pelo ranking mundial por equipes. O Brasil é o 14º, e só uma queda muito brusca a improvável para uma posição abaixo da 20ª até 2016 rebaixa o país.
A equipe formada por Cazuo Matsumoto (89º do ranking mundial), Gustavo Tsuboi (69º), Hugo Calderano (93º) e Thiago Monteiro conseguiu duas vitórias em sete confrontos no mundial, contra a Rússia, na primeira fase, e contra a Dinamarca, na eliminatória pelos doze últimos lugares. Para o técnico francês Jean-René Mounie, o saldo é positivo.
“Demos um grande passo rumo à construção de uma equipe de alto nível. Não tivemos a felicidade de termos sempre os três jogadores atuando muito bem ao mesmo tempo. Calderano foi muito bem contra a Sérvia. Diante da Áustria, Tsuboi teve uma de suas melhores atuações em toda carreira, Cazuo mostrou o seu melhor Tênis de Mesa contra a Polônia e Rússia. E o Thiago não teve muitas oportunidades para mostrar o que ele pode fazer”, disse Jean-René, que tem um objetivo bem claro para a seleção brasileira.
“A meta principal é construir uma equipe que no futuro possa alcançar níveis mais altos.
Quando vejo Tsuboi vencendo consecutivamente um jogador 32 do Ranking Mundial, e outro 44, tenho a certeza de que estamos no caminho certo. Em relação ao Calderano, quantas vezes na vida ele pôde jogar contra 4 jogadores do nível destes, números 32, 44, 77 e 89 do ranking mundial no mesmo dia? Com certeza, nunca! Ele teve oportunidade de ganhar dois jogos e não conseguiu, mas ele tem 17 anos”, frizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
