Por CBTM
Márcio Castro de Aragão é o novo coordenador nacional da Detecção de Talentos da CBTM. Depois de 16 anos de trabalho com crianças, desenvolvido no Centro Educacional Santa Mônica, Márcio recebeu o convite da Confederação para assumir esse importante desafio.
Se existe alguém merecedor do cargo na coordenação, esse alguém é Márcio: Santa Mônica não perde um título do circuito colegial do Rio de Janeiro há treze anos, caminhando para entrar no Guiness, no ano de 2014, como a única agremiação de ensino campeã 14 vezes seguidas, de todas as competições escolares em um único estado. O convite e a nomeação vieram como um reconhecimento pelo brilhante trabalho exercido pelo técnico.
Nascido em Madureira, bairro do subúrbio carioca, Márcio defendeu a seleção brasileira, carioca e catarinense de tênis de mesa, como atleta. Como técnico e professor, coleciona títulos e apresenta a credencial de Nível II da ITTF. São mais de 30 anos de esporte. Atualmente, ele é diretor da Federação Estudantil do Estado do Rio de Janeiro de Tênis de Mesa.
“ Foi muito gratificante para mim trabalhar no Centro Educacional Santa Mônica. O lugar é tradicional na formação de atletas , um revelador de talentos. O projeto deu muito certo e não é a toa que obtivemos essa hegemonia longa nas conquistas.” Disse Márcio.
O projeto do Santa Mônica ainda contempla a criação de bolsas escolares para potenciais atletas, resgatando crianças e jovens de comunidades carentes e proporcionando uma outra perspectiva de futuro.
O professor avaliou a importância da Detecção para o tênis de mesa: “ É um dos projetos mais importantes da CBTM, responsável por formar a seleção do futuro. Atletas como Bruna Takahashi, Rafael Torino e Alan Sarmento vieram da Detecção. É um projeto que nunca deve ser paralisado.” Afirmou .
Márcio já vem trabalhando na Detecção desde a primeira etapa desse ano, em Chapecó; Robert e Jefferson Flor, Daniel Ceia e Amanda Mendes são as apostas do treinador. Sobre o momento do tênis de mesa brasileiro, afirmou que estamos em “estado de graça”.
“ As duas equipes, masculina e feminina, na primeira divisão mundial é simplesmente incrível. O Tsuboi entre os 40 melhores, algo inédito até então, o título e o acesso das meninas, os vários atletas bem ranqueados. A Detecção foi fundamental para essa subida de nível.” Concluiu Márcio.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
