Por CBTM
O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, foi homenageado na cerimônia de abertura do 45º Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa, nesta sexta, na Universidade de Fortaleza. Grande apoiador da modalidade, ele recebeu uma placa das mãos de Hugo Calderano, 78º do ranking mundial e grande promessa para os Jogos Olímpicos Rio 2016, e posou ao lado do Presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo e de outros atletas olímpicos e paralímpicos.
Antes da homenagem o Secretário falou sobre os investimentos feitos no tênis de mesa e em outras modalidades que foram desacreditadas por algumas pessoas, mas que obtiveram êxito nos últimos anos.
“Programamos alguns investimentos para modalidades que, no senso comum, não teriam chance de medalhas, como foi o caso do tênis de mesa. Fomos criticados por investir no pentatlo e no tênis de mesa, mas o que vimos foram resultados fenomenais”, disse Ricardo Leyser, explicando o objetivo para os Jogos Rio 2016.
“Nosso desafio para 2016 é que todos os esportes tenham o melhor desempenho de suas histórias. No entanto, estamos tendo grandes e agradáveis surpresas. O Tênis de Mesa, desde 2013, com resultados espetaculares, com as duas seleções na primeira divisão, três atletas no Top-100. É preciso dar a condição ao atleta para que ele tenha o bom desempenho. O resultado, nós temos de esperar para ver nas competições. Mas, com as condições propícias, temos mais chances”.
Com a proximidade dos Jogos no Rio, os investimentos tem sido crescentes e constantes. Porém, uma preocupação é o que vai acontecer após o término desse ciclo olímpico. Segundo Leyser, os resultados obtidos em 2016 podem determinar o tamanho da queda dos recursos injetados nos esportes olímpicos.
“Acho que a diminuição de recursos após 2016 será natural. Mas, se conseguirmos bons resultados a queda será menor do que com péssimos resultados. A esperança é que tenhamos ótimos resultados, mas o que estamos vendo é que nos esportes bem administrados, como o tênis de mesa, o legado já está dado, com todo o material adquirido, a renovação dos atletas, condições de treino. Tudo isso vai refletir para 2020 e 2024 em diante”, finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.