Notícia

Comitê Olímpico Brasileiro completa 100 anos de existência e conquistas

Por CBTM

05/06/2014 16h15


Uma data histórica para o esporte nacional. Neste domingo, dia 8 de junho, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) - o primeiro Comitê Olímpico Nacional da América do Sul - completa 100 anos de uma história repleta de conquistas memoráveis. Cem anos que marcam a superação e a evolução do esporte olímpico brasileiro.
 
“Estamos diante de um momento histórico para o esporte do Brasil e do mundo. Essa história vem sendo contada de forma brilhante por aqueles que mais amam o esporte: os atletas brasileiros, verdadeiros heróis que defendem nos campos, quadras, pistas e piscinas a torcida, a expectativa e a emoção dos milhões de torcedores brasileiros. Ao completar 100 anos, o Comitê Olímpico Brasileiro sintetiza essa relação de amor do povo brasileiro com o esporte”, afirma o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, atleta olímpico de vôlei em Tóquio 1964 e membro honorário do Comitê Olímpico Internacional.
 
A história de fundação do Comitê Olímpico Brasileiro começa em 1913, quando Raul Paranhos do Rio Branco, filho do barão do Rio Branco e embaixador do Brasil em Berna, na Suíça, recebe convite do barão Pierre de Coubertin para integrar o Comitê Olímpico Internacional (COI). O gesto representou uma declaração de confiança no potencial esportivo brasileiro e deu início à história do país no Movimento Olímpico Internacional. O convite fez do embaixador o primeiro delegado do COI para o Brasil e provocou, nesse mesmo ano, uma campanha pública pela formação de um Comitê Olímpico Brasileiro. No dia 8 de junho de 1914, os dirigentes de destaque do Rio de Janeiro se reuniram na sede da Federação Brasileira das Sociedades de Remo e, em assembleia, criaram o Comitê Olímpico Brasileiro, chamado de Comitê Olímpico Nacional (CON).
 
Desde a primeira participação do Brasil nos Jogos Olímpicos, em Antuérpia 1920, quando conquistou três medalhas no tiro esportivo, sendo uma de ouro com Guilherme Paraense, o Comitê Olímpico Brasileiro vem escrevendo sua história e a do próprio esporte olímpico do país.
 
A evolução do esporte brasileiro tem acontecido também devido ao intenso trabalho das 30 Confederações Brasileiras Olímpicas filiadas ao COB. Em um processo permanente de crescimento e aprimoramento de sua gestão, as Confederações têm sido incansáveis na descoberta e na formação de atletas. Como resultado desse empenho e dedicação, inúmeros títulos mundiais e continentais nas mais diversas modalidades esportivas e, o mais importante, a transformação de atletas em ídolos, aproximando cada vez mais o esporte do público, da mídia e dos patrocinadores.  
 
Nos últimos 20 anos, em especial, o COB modernizou a sua gestão. Criou novos departamentos e áreas, como o Departamento Cultural, Academia Olímpica Brasileira, Instituto Olímpico Brasileiro, Comunicação, Eventos, Ciências do Esporte, Escritório de Projetos, Comissão de Atletas, Comissão Mulher e Esporte e Comissão Esporte e Meio Ambiente, e assumiu novas funções, como organizar duas etapas anuais dos Jogos Escolares da Juventude, referência internacional de competição para estudantes.
 
O COB também esteve à frente do processo das campanhas vitoriosas aos Jogos Sul-americanos 2002, Jogos Pan-americanos Rio 2007 e Jogos Olímpicos Rio 2016, que pela primeira vez se realizará na América do Sul. Junto com as Confederações Brasileiras Olímpicas integrou o Comitê Organizador dos referidos Jogos, sendo que o Rio 2007 foi considerado os melhores Jogos Pan-americanos da história. Da mesma forma, o COB e as Confederações integram o Comitê Organizador Rio 2016.  
 
Nos últimos anos, o COB conquistou novas fontes de recursos para os esportes olímpicos. A principal delas, a partir de trabalho realizado pelo próprio COB, foi a Lei Agnelo/Piva, de 2001, que garantiu pela primeira vez na história do país uma fonte de recursos permanentes e contínuos para o desenvolvimento dos esportes olímpicos. 
 
O COB criou ainda programas de apoio a atletas em transição de carreira, à formação de novos gestores e passou a trabalhar, em conjunto com as Confederações, na preparação direta das equipes e atletas brasileiros de alto rendimento.  A qualificação das comissões técnicas, a formação de equipes multidisciplinares e a intensa utilização das ciências do esporte passaram a ser o padrão da preparação das delegações brasileiras. Além disso, o COB conta com 22 ex-atletas e técnicos olímpicos e pan-americanos em seu quadro funcional.
 
Com tantas ações, a evolução dos resultados não demorou a aparecer. Entre Antuérpia 1920 e Barcelona 1992, em 16 edições olímpicas, o Brasil conquistou 39 medalhas, com uma média de 2,4 medalhas por Jogos. Entre Atlanta 1996 e Londres 2012, em cinco edições, foram conquistadas 69 medalhas, alcançando a média de 13,8 medalhas por Jogos. Ao longo desses cem anos, o esporte olímpico brasileiro conquistou 108 medalhas olímpicas: 23 de ouro, 30 de prata e 55 de bronze.
 
Futuro – Aos 100 anos de história, o COB projeta o futuro e se impõe objetivos ainda mais desafiadores. Se em Londres 2012, na última edição de Jogos Olímpicos, o Time Brasil conquistou 17 medalhas, recorde brasileiro, o COB ainda está diante de seu maior desafio – a preparação da delegação brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A meta do COB é colocar o Brasil entre os dez primeiros países no quadro de classificação pelo total de medalhas. Para isso, o COB elaborou um Mapa Estratégico, que tem por objetivo nortear a execução de sua missão de tornar e manter o Brasil uma potência olímpica. A partir daí, estabeleceu estratégias de investimentos fundamentadas em projetos de médio e longo prazo visando ao aprimoramento e desenvolvimento de cada modalidade, disciplina ou atleta com potencial de resultado.
 
Momentos históricos do Esporte Olímpico Brasileiro
 
- Primeira participação olímpica: Atendendo ao convite do Comitê Olímpico Internacional, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) organizou a ida da delegação brasileira aos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920. A primeira delegação brasileira olímpica teve 21 atletas, nas modalidades natação, polo aquático, saltos ornamentais, remo e tiro.
 
- Primeiras medalhas: Logo em sua primeira participação olímpica, em Antuérpia 1920, o Brasil conquistou três medalhas, todas no tiro esportivo: uma de ouro, uma de prata e uma de bronze. Guilherme Paraense, tenente do Exército, foi o responsável pela conquista do primeiro ouro olímpico, no tiro rápido (25m) individual. Afrânio Antônio da Costa conseguiu a prata na pistola livre (50m) individual. Na mesma prova, por equipes, os dois conquistaram o bronze junto com Sebastião Wolf, Fernando Soledade e Dario Barbosa.
 
- Primeira participação feminina: A nadadora brasileira Maria Lenk foi a primeira mulher sul-americana a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos, em Los Angeles 1932. Aos 17 anos, Maria Lenk nadou em três provas: 100m livre, 100m costas e 200m peito. A partir daí, a participação das mulheres brasileiras em Jogos Olímpicos aumentou significativamente e hoje já se equipara à participação masculina. Em Londres 2012 foram 136 homens e 123 mulheres.
 
- Primeira medalha em esportes coletivos: Coube à Seleção Masculina de Basquete a conquista da primeira medalha olímpica em esportes coletivos do Brasil, em Londres 1948. Liderado por um driblador fantástico chamado Zenny de Azevedo, o Algodão, o Brasil venceu sete jogos e perdeu apenas um, conquistando a medalha de bronze na competição. Affonso Évora, Alberto Marson, Alexandre Gemignani, Alfredo da Motta, Guilherme Rodrigues, João Braz, Luiz Benvenuti, Marcus Dias, Massinet Sorcinelli, Nilton de Oliveira, Ruy de Freitas e Algodão formaram a equipe brasileira.
 
- Primeiro bicampeão olímpico: Adhemar Ferreira da Silva conquistou duas medalhas de ouro no salto triplo (Helsinque 1952 e Melbourne 1956) e estabeleceu cinco vezes o recorde mundial da prova nos anos 1950. Em 2000, recebeu a "Ordem do Mérito Olímpico", do Comitê Olímpico Internacional. Adhemar faleceu em 2001, aos 73 anos. Anualmente, o COB oferece o "Troféu Adhemar Ferreira da Silva" a atletas de inegável eficiência técnica e que contribuem com atitudes de esportividade e companheirismo.
 
- Jogos Pan-americanos São Paulo 1963: A cidade de São Paulo sediou os Jogos Pan-americanos de 1963. O sucesso do evento fortaleceu os laços da entidade brasileira com o COI e com as Federações Internacionais.
 
- Primeira medalha de ouro em esportes coletivos: O primeiro ouro brasileiro por equipes veio após uma campanha irrepreensível da Seleção Masculina de Vôlei nos Jogos Olímpicos Barcelona 1992. A base do time, que decidiu a competição com a Holanda, era composta por Tande, Carlão, Giovane, Marcelo Negrão, Maurício e Paulão. Completaram a equipe Jorge Édson, Janélson, Douglas, Talmo, Pampa e Amauri.
 
- Primeiras medalhas femininas: As mulheres brasileiras conquistaram suas primeiras medalhas olímpicas da história em Atlanta 1996. Na decisão da medalha de ouro do vôlei de praia, a dupla formada por Jacqueline Silva e Sandra Pires venceu as também brasileiras Mônica Rodrigues e Adriana Samuel, que ficaram com a prata. 
 
- Primeiras medalhas femininas em esportes coletivos: Atlanta 1996 também marcou a conquista das primeiras medalhas brasileiras femininas em esportes coletivos. Comandado por Hortência, Paula e Janeth, o time feminino de basquete conquistou a medalha de prata. Branca, Adriana Santos, Leila Sobral, Roseli, Marta, Silvinha, Alessandra, Cíntia Tuiú e Cláudia Pastor completaram a equipe. No vôlei, Ana Moser, Ana Paula, Fernanda Venturini, Leila e Virna também chegaram ao pódio, conquistando o bronze ao lado de Ida, Hilma, Márcia Fu, Filó, Ana Flávia, Fofão e Sandra.
 
- Eventos internacionais: Em 1996 o COB realizou pela primeira vez o Festival Olímpico de Verão, reunindo diversas modalidades e astros do esporte internacional em uma arena montada na Praia de Copacabana. Em 1998 o COB organizou a IV Feira Olímpica Mundial, e em 1999 a III Conferência Mundial do Esporte e Meio Ambiente. Sediado pela primeira vez em um país da América do Sul, o evento promovido pelo COI no Rio de Janeiro teve o objetivo de discutir as diretrizes para a implantação da Agenda 21 do Movimento Olímpico. No ano seguinte, outro acontecimento inédito no continente: a ACNO 2000 – XII Assembleia Geral dos Comitês Nacionais Olímpicos, que reuniu 200 países no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.
 
- Prêmio Brasil Olímpico: Em 1999 o COB instituiu o Prêmio Brasil Olímpico. O evento foi criado como forma de reconhecimento e homenagem aos atletas, técnicos e esportistas que mais se destacaram no ano. O PBO integra o calendário anual esportivo brasileiro e é considerado a maior festa de premiação do esporte nacional. 
 
- Lei Agnelo/Piva: Desde 2001, o esporte Olímpico brasileiro conta com os recursos da Lei Agnelo/Piva, que destina 2% do prêmio pago ao apostador de todas as loterias federais do país ao COB (85%) e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (15%). Uma conquista que foi fruto de um trabalho árduo do COB e de seu presidente, Carlos Arthur Nuzman. Os recursos garantiram pela primeira vez ao esporte brasileiro uma fonte de financiamento permanente e contínua, o que vem proporcionando maior desenvolvimento dos esportes olímpicos no país. A utilização dos recursos pelo COB e pelas Confederações Brasileiras Olímpicas é fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria Geral da União.
 
- Jogos Sul-americanos Brasil 2002: Em 2002 o Brasil teve um desafio inesperado: organizar os VII Jogos Sul-americanos, que estavam programados para acontecer na Argentina e, depois, na Colômbia. Os dois países tiveram problemas para sediar o evento e o COB se ofereceu para realizar a competição, organizada em apenas três meses e realizada com êxito em quatro cidades – Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belém. O evento teve a participação de 1.917 atletas de 14 países.
 
- Revezamento da Tocha Olímpica Atenas 2004: Em 2004, a Tocha Olímpica dos Jogos Olímpicos Atenas 2004 passou pela primeira vez pela América do Sul, mais precisamente pelo Rio de Janeiro. Organizada pelo COB, a passagem da Tocha Olímpica Atenas 2004 levou cerca de 1,4 milhão de pessoas para as ruas, em um percurso de 49 km.
 
- Esporte escolar: Em 2005 o COB criou as Olimpíadas Escolares, que em 2013 passou a se chamar Jogos Escolares da Juventude. A competição tem o objetivo de promover a inclusão social a partir do esporte, complementar a educação pedagógica nas escolas da rede pública e privada de todo o país, além de detectar novos talentos para o esporte brasileiro. Todos os anos, mais de 4 mil atletas participam de cada uma das duas etapas nacionais da competição, para atletas de 12 a 14 anos e de 15 a 17.
 
- Melhor participação em Jogos de Inverno: A snowboarder Isabel Clark conquistou a nona colocação na prova de boardercross nos Jogos Olímpicos de Inverno Turim 2006, melhor resultado brasileiro em Jogos de Inverno. A primeira participação brasileira em Jogos de Inverno aconteceu em Albertville 92.
 
- Jogos Pan-americanos Rio 2007: Em 2002 o esporte brasileiro obteve uma conquista histórica.  A partir de campanha capitaneada pelo COB, a cidade do Rio de Janeiro foi eleita para receber os Jogos Pan-americanos de 2007, que reuniu 5.633 atletas de 42 países, em 47 modalidades. O evento teve um nível olímpico de organização e realização, tornando-se um divisor de águas pelo conjunto de inovações e serviços, divulgação, estrutura e projeção que assegurou aos atletas. O Rio 2007 colocou o evento em um novo patamar e consagrou um novo padrão para a tradicional competição continental. O Rio 2007 também recebeu elogios por organizar os Jogos Parapan-americanos pela primeira vez na mesma cidade, nas mesmas instalações e na sequência do evento.
 
- Centro de Treinamento Time Brasil: Um dos principais legados dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, o Centro de Treinamento Time Brasil foi criado pelo COB nas instalações do Parque Aquático Maria Lenk.  Com equipamentos de alta tecnologia, o CT conta, além das piscinas de natação e de saltos ornamentais, com a Sala de Esportes de Combate, Sala de Força e Condicionamento, Sala de Descanso e Sala de Avaliação. O CT também dispõe de equipamentos de Ciências do Esporte que proporcionam a realização de treinamentos de alto nível e ajudam na análise e aperfeiçoamento dos movimentos de atletas de diversas modalidades, como natação, nado sincronizado, saltos ornamentais, atletismo, judô, entre outras, que utilizam regularmente as instalações do CT.
 
- Primeiras medalhas individuais femininas: A judoca Ketleyn Quadros conquistou a primeira medalha individual feminina do Brasil nos Jogos Olímpicos Pequim 2008. Poucos dias depois, Maurren Maggi conquistou, no salto em distância, a primeira medalha de ouro olímpica individual das mulheres.
 
- Instituto Olímpico Brasileiro: Em 2009, o COB lançou o Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), cujo objetivo é gerar e difundir conhecimento ao promover uma formação profissional de alta qualidade por meio de programas de capacitação e desenvolvimento. Em cursos, seminários, congressos e demais eventos acadêmicos e científicos, o IOB contribui de forma significativa para o amadurecimento do esporte nacional de alto rendimento, apoiando profissionais do esporte e atletas em transição de carreira. Desde o seu lançamento, o IOB já formou 1134 alunos, está formando 185 treinadores através da Academia Brasileira de Treinadores e já auxiliou 20 atletas no programa de apoio para transição de carreira.
 
- Conquista da sede dos Jogos Olímpicos Rio 2016: No dia 2 de outubro de 2009, o esporte brasileiro obteve a sua maior conquista fora dos campos, quadras, pistas e piscinas. Na 121ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague, na Dinamarca, a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida a sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A partir de campanha liderada pelo COB, o Rio venceu a rodada final de votação por 66 votos contra 32 da outra finalista, Madri. As outras concorrentes foram Chicago, que saiu na primeira rodada de votação, e Tóquio. A decisão do COI trouxe os Jogos Olímpicos pela primeira vez para a América do Sul.
 
- Recorde de medalhas em Londres: Nos Jogos de Londres 2012, o Brasil conquistou 17 medalhas (três de ouro, cinco de prata e nove de bronze) e terminou na 15ª colocação pelo número total de medalhas. Foi o maior número de pódios do país em uma mesma edição dos Jogos, superando a marca de 15 medalhas em Atlanta 1996 e em Pequim 2008. O resultado comprovou a evolução do esporte olímpico brasileiro e o acerto no planejamento do COB. Para Londres 2012, a entidade implantou inovações já pensando nos Jogos Rio 2016. Pela primeira vez, a Missão Brasileira contou com um centro de treinamento exclusivo na cidade dos Jogos: o Crystal Palace. Em outra ação inovadora, o  projeto "Vivência Olímpica" reuniu 16 jovens atletas para acompanhar de perto a competição na capital inglesa e, assim, “quebrar o gelo” e minimizar a ansiedade e expectativa caso se classifiquem para o Rio 2016. 
 
- Museu Olímpico: Em 2013 e 2014, o COB organizou a exposição Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Na mostra, o público pode observar de perto cerca de 300 peças que marcaram a trajetória dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, como tochas, mascotes e medalhas. Uma parte do material da exposição foi cedido temporariamente pelo Museu Olímpico de Lausanne, detentor do principal arquivo do mundo sobre o tema. As outras peças vieram do acervo do COB, das Confederações Brasileiras Olímpicas e dos próprios atletas.
 
Os presidentes do COB
 
08/06/1914 a 20/05/1935: Fernando Mendes de Almeida (3 medalhas conquistadas)
20/05/1935 a 01/07/1947: Antônio Prado Júnior ( --- )
02/07/1947 a 08/10/1950: Arnaldo Guinle (1 medalha conquistada)
9/10/1950 a 14/01/1963: José Ferreira do Santos (6 medalhas conquistadas)
15/01/1963 a 05/11/1963: Áttlia Ache ( --- )
06/11/1963 a 16/10/1990: Sylvio de Magalhães Padilha (26 medalhas conquistadas)
17/10/1990 a 31/06/1995: André Gustavo Richer (3 medalhas conquistadas)
01/07/1995 ---: Carlos Arthur Nuzman (69 medalhas conquistadas)
 
Números e marcas dos 100 anos do COB:
 
- Total de 108 medalhas olímpicas conquistadas: 23 de ouro, 30 de prata e 55 de bronze.
 
- Modalidades com mais medalhas: Judô (19), Vela (17), Atletismo (14), Natação (13), Vôlei de praia (11) e Vôlei (9).
 
- Recorde de medalhas de ouro em uma edição dos Jogos Olímpicos: Atenas 2004 (5).
 
- Recorde no total de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos: Londres 2012 (17 – sendo 3 de ouro, 5 de prata e 9 de bronze).
 
- Recorde no número de atletas: Pequim 2008 (277 atletas).
 
- Recorde no número de atletas femininas: Pequim 2008 (133).
 
- Recorde no número de modalidades: Londres 2012 e Pequim 2008 (32).
 
- Total de atletas brasileiros medalhistas em Jogos Olímpicos – 456.
 
- Atleta com maior número de participações olímpicas (6): Torben Grael (vela), Hugo Hoyama (tênis de mesa) e Rodrigo Pessoa (hipismo)
 
- Atleta feminina com maior número de participações olímpicas (5): Fofão (vôlei), Formiga (futebol) e Jaqueline Mourão (ciclismo, esqui cross country e biatlo de inverno).
 
- Maiores medalhistas brasileiros: Robert Scheidt (5 medalhas – 2 de ouro, 2 pratas e 1 de bronze) e Torben Grael (5 medalhas - 2 de ouro, uma de prata e 2 de bronze).
 
- Atletas bicampeões olímpicos (12): Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira (vela), Giovane, Maurício, Fabi, Fabiana, Sheila, Paula, Thaisa  e Jaqueline (vôlei).
 
- Meta do COB para o Rio 2016: colocar o Brasil entre os dez primeiros países no quadro de classificação pelo total de medalhas. 
 
Homenagem dos atletas ao COB
 
Anderson Varejão (basquete) – Fiz partes desses primeiros 100 anos do COB e a partir de agora é com vocês que estão começando no esporte. É honrar a camisa do Brasil. Vocês têm tudo para conquistar várias medalhas e títulos para este país que merece muito.
 
Angélica Kvieczynski (ginástica rítmica) – Quero parabenizar o Comitê Olímpico pelos 100 anos de existência e agradecer por tudo que vem fazendo por nós, atletas. Quero pedir, de todo o coração, que continue esse trabalho maravilhoso, ajudando cada vez mais os atletas e os futuros atletas que estão vindo aí.
 
Bruno Prada (vela) – 100 anos do COB, parabéns. Espero que nos próximos 100 anos a gente consiga as mesmas vitórias, as mesmas alegrias que a gente teve durante esses 100 anos. Eu participei dos primeiros 100 anos. Espero participar de uma parte dos próximos 100. Parabéns, boa sorte e tudo de bom.
 
Daiane dos Santos (ginástica artística) – Que daqui a 100 anos tenham outros atletas falando no meu lugar e que tenham tanto orgulho como eu tenho de fazer parte dessa família que é o COB e o esporte brasileiro.
 
Emanuel (vôlei de praia) – Parabéns ao COB, completando 100 anos da evolução do esporte brasileiro. Ajudando o Brasil a se tornar uma potência em nível mundial. Acredito que o meu esporte, o vôlei de praia, é muito grato ao COB, porque através das medalhas olímpicas conquistadas o nosso esporte cresceu muito. Então, muito obrigado COB por existir, e continue fazendo esse bom trabalho em nome do alto rendimento do Brasil.
 
Fabi Alvim (vôlei) – Primeiro eu queria desejar parabéns ao Comitê Olímpico Brasileiro. É um orgulho para mim poder fazer parte do time brasileiro, representar o país. E o que eu espero, primeiro como atleta e cidadã, que as próximas gerações representem bem o nosso país, e que os próximos 100 anos sejam tão vitoriosos quanto os primeiros 100 anos do Comitê Olímpico Brasileiro.
 
Fabiana Murer (atletismo) – Queria parabenizar o COB por esses 100 anos. Realmente é muito caminho, muitas batalhas travadas, mas eu sei que aos poucos essa entidade foi crescendo e hoje eu só posso agradecer por tudo o COB fez, me apoiou e me ajudou a conquistar esses títulos. Espero que continue aí por mais 100 anos apoiando novos atletas em novas conquistas.
 
Fabiano Peçanha (atletismo) – Gostaria de dar os parabéns ao Comitê Olímpico Brasileiro pelos seus 100 anos de histórias muito vitoriosas, de uma organização exemplar, e torcendo para que os próximos 100 anos sejam ainda mais vitoriosos, trazendo muitas alegrias para todo o Brasil.
 
Gustavo Borges (natação) – 100 anos de COB. Uma história muito bonita, um crescimento que a gente acompanha, pelo menos na minha geração. Eu já vivenciei vários anos da minha vida esportiva envolvida com o COB nas competições, nos Jogos Olímpicos, Pan-americanos, então parabéns ao COB por todo esse momento. Tenho certeza de que os próximos 100 anos vão ser de muito sucesso, de muita construção, de muita contribuição para o esporte nacional.
 
Hortência (basquete) – Galera, a gente segurou a onda até agora. Os próximos 100 anos são de vocês. Vou estar aqui do lado de fora, torcendo e esperando que vocês tragam muitas e muitas medalhas, porque realmente o Comitê Olímpico Brasileiro abriu as portas para nós, atletas. Estamos aqui dentro, podemos aproveitar todos esses acontecimentos e o chapéu foi passado para vocês. Boa sorte.
 
Isabel Clark (snowboard) – Parabéns ao Comitê Olímpico Brasileiro por esses 100 anos de existência. Eu posso dizer agora que faço parte desse primeiro século como integrante dos atletas, representando o Brasil em Jogos Olímpicos. É uma honra estar nestes primeiros 100 anos, e que venham muito séculos aí pela frente.
 
Jorge Zarif (vela) – Parabéns ao COB. 100 anos de muito sucesso, muitas vitórias, muitas alegrias para o povo brasileiro. Tomara que os próximos 100 anos sejam ainda melhores.
 
Luciano Pagliarini (ciclismo estrada) – 100 anos é um número importante, grandioso. Chão pra caramba. Tenho orgulho de ter feito parte destes 100 anos que estão se passando. E o que será daqui a 100 anos? Esses meninos que ainda representarão esses próximos 100 anos ainda estão para nascer ainda, e espero que seja glorioso, maravilhoso, assim como temos muitas histórias boas para contar desses 100 anos que passaram.
 
Marcelinho Machado (basquete) – Eu queria dar os parabéns ao COB por esses 100 anos de vida. Foi muito legal ter participado como atleta e desejo para os próximos 100, 1000 anos do COB que tenha muito sucesso, muitas conquistas e cada vez mais o Brasil seja bem representado por seus atletas com a ajuda do Comitê. Parabéns!
 
Mayra Aguiar (judô) – Estou muito feliz por ter feito parte dessa história, dessa caminhada, e que os próximos 100 anos sejam maravilhosos, com muito mais conquistas e vitórias.
 
Patrícia Freitas (vela) – Parabéns a todo mundo do COB pelo empenho. Sempre ajudando a gente em tudo que vocês podem e, 100 anos... É uma bela de uma bagagem. Vamos fazer mais 100, bonito.
 
Renato Rezende (ciclismo BMX) – Fico muito feliz que vocês estejam aí pensando. Vocês foram atletas. Fica bem mais fácil. Vocês já sabem o que a gente sente e o que a gente gosta, precisa. Muito obrigado e que esses 100 anos dobrem, tripliquem.
 
Torben Grael (vela) – 100 anos de Comitê Olímpico Brasileiro. Tenho muito orgulho de fazer parte desta história. Foram seis Jogos Olímpicos, cinco medalhas. Espero que venha muito mais pela frente.
 
Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo) – Fico feliz de ter feito parte dessa história maravilhosa, desses primeiros 100 anos de história em momentos inesquecíveis do esporte. Agora é a vez de vocês. Valeu!
 
Yane Marques (pentatlo moderno) – Muito grata em poder fazer parte desses 100 anos do COB. Acho que faz parte da minha história e eu sou muito agradecida por todo o apoio. Espero que outras pessoas, assim como eu, possam ser beneficiadas com esse apoio do Comitê Olímpico. E que outros 100 anos venham com resultados ainda mais exitosos para os atletas do Brasil.

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