Por CBTM
O título sub-21 do Aberto do Japão, um dos mais importantes do mundo, conquistado por Hugo Calderano, no último sábado, com vitória sobre o coreano Woojin Jang (veja os melhores momentos ao lado), deixou o técnico da seleção brasileira, Jean-René Mounie, orgulhoso. O francês ressaltou a dificuldade da competição.
“Não preciso falar muito sobre os resultados, pois eles falam por si. O Hugo pode ficar muito orgulhoso pelo jeito que administrou essas duas semanas na Ásia. Ser cabeça de chave número um não significa que o atleta tem de ganhar ou vá ganhar. É muito complicado. Na Coréia, por exemplo, dezessete cabeças de chave foram eliminados na primeira rodada. No Japão, treze”, disse Jean-René, feliz com a experiência do brasileiro na Coréia e no Japão.
“Na Ásia, a densidade dos jogadores é muito alta, e era exatamente isso que queríamos que o Hugo encontrasse. Ele lidou muito bem com isso, com muita regularidade em seu jogo, tanto na parte técnica quanto na mental, mesmo precisando melhorar um pouco a parte física”, completou.
Calderano é o número oitenta do ranking mundial adulto, e nono no sub-21, além de ser tido como a maior promessa do tênis de mesa brasileiro. Jean-René reconhece a expectativa depositada sobre o brasileiro, mas lembra que ele ainda está desenvolvendo seu jogo.
“Entendo que as pessoas esperem alguns resultados específicos do Hugo, mas é fundamental que tenham na cabeça que ele precisa de tempo para assimilar as exigências que um jogo no alto nível tem e para desenvolver as armas para alcançar esse alto nível. Mas, mais uma vez, ele correspondeu às expectativas”, explicou o treinador, ressaltando a importância da continuidade desse tipo de trabalho.
“Com o investimento da Confederação Brasileira e a possibilidade de participar de muitas competições internacionais, o Hugo tem a oportunidade de focar 100% em sua evolução.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
