Training Camp marca trabalho brasileiro de seis anos rumo à Olimpíada
Por CBTM
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 5/8/2014
O período de treinamentos da seleção brasileira de tênis de mesa, que acontece de 31 de julho a 8 de agosto, em São Caetano do Sul (SP), é apenas uma etapa da preparação de seis anos para a Olimpíada de 2016. O programa Training Camp começou há quatro anos para os mesatenistas das categorias adulta e de base, sendo considerado um sucesso – não à toa, já tem lugar cativo no cronograma dos principais atletas nacionais.
Durante o período de atividades no Centro de Treinamento de São Caetano do Sul, jovens talentos da modalidade convivem com nomes já consagrados. A cada etapa, objetivos específicos são trabalhados: a atual, por exemplo, mira as competições do segundo semestre, além da preparação para os Jogos do Rio de Janeiro.
“Até a Olimpíada, certamente teremos mais Training Camps como esse. É uma ideia que veio para ficar”, disse Lincon Yasuda, técnico da seleção masculina adulta.
A presença de profissionais estrangeiros é algo recorrente no projeto, o que, para o treinador, aumenta o nível da preparação.
“Não é novidade, já faz um tempo que promovemos esse intercâmbio de conhecimento. Os sparrings estrangeiros vêm para dar um salto de qualidade nos treinamentos, além de aumentar a motivação dos atletas. Já os consultores internacionais renovam os métodos de conhecimento vigentes, deixando um verdadeiro legado para o país. Nossos técnicos, depois de aprenderem com os profissionais de fora, serão responsáveis por difundir todo o aprendizado para o Brasil”, explicou Yasuda.
Atletas reafirmam a importância do Training Camp
Caroline Kumahara, Lin Gui, Lígia Silva, Jéssica Yamada, Bruna Alexandre, Bruna Takahashi e Leticia Nakada; Cazuo Matsumoto, Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Vitor Ishiy, Eric Jouti e Humberto Manhani. É esta equipe, de qualidade elevada, que participa do Training Camp. Os técnicos Lincon Yasuda, Francisco Arado e Willian Kumagai, com o apoio do elogiado consultor internacional Peter Karlsson e dos sparrings Adam Pattantyus e Brice Olivier, formam o time responsável por treinar as seleções.
Cazuo Matsumoto, terceiro melhor brasileiro do ranking mundial da ITTF, elogiou o trabalho feito até agora.
“Acho que o treino está bem intenso como sempre. Estamos focando bastante na qualidade e na adaptação, principalmente agora que mudamos para a nova bola de plástico. Os estrangeiros estão ajudando bastante, eles possuem um nível muito alto e conseguem nos ajudar em tudo aquilo que precisamos. Fora que tem o Peter Karlson, que dispensa comentários. Ele nos ajuda bastante, tanto na parte técnica quanto na tática. Acho que esse treinamento vai nos ajudar muito para as próximas competições”, avaliou.
Quem fez coro às palavras de Cazuo foi Lin Gui, que ainda ressaltou a recente mudança de patamar do tênis de mesa brasileiro.
“O treinamento está muito bom. Os estrangeiros trazem muitos conhecimentos novos para a gente. O Peter Karlsson sempre compartilha a própria experiência dele para gente, nos ajudando a entender melhor a atitude de um atleta de alto nível. Tenho certeza que o treino ajudará nosso desempenho nas próximas competições e principalmente na Olimpíada. O tênis de mesa do Brasil melhorou muito ultimamente por causa dos intercâmbios. A simples presença deles já motivou nosso treinamento", afirmou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
