Notícia

Planejamento e treinos específicos elevam patamar do tênis de mesa paralímpico

Por CBTM

09/10/2014 12h17


Desempenho do Brasil em mundiais passou de poucas vitórias em 2006 a três medalhas em 2014. 

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 09/10/2014

O tênis de mesa paralímpico do Brasil vem evoluindo ano após ano, como resultado de um trabalho que começou a ser realizado em 2008, quando a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) assumiu a modalidade, antes comandada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa Adaptado (CBTMA). Uma das provas desse crescimento é a participação da equipe brasileira no último Mundial Paralímpico, em setembro, na China.

Na edição de 2006, na Suíça, 17 atletas participaram, mas obtiveram apenas quatro vitórias no total. Em 2010, na Coréia do Sul, foram nove representantes e cinco triunfos, mas ainda sem medalhas.

Agora, em Pequim, dez brasileiros obtiveram dezesseis vitórias no individual, sendo seis sobre adversários que figuravam entre os dez melhores do mundo, e dez contra oponentes melhores ranqueados. O resultado: três medalhas de bronze e a certeza de que o trabalho está sendo bem feito.

“Fizemos uma programação voltada especialmente para o mundial da China, pois juntamente com as paralimpíadas é a competição mais importante do tênis de mesa paralímpico.  Estamos conscientes do lugar que alcançamos e onde queremos chegar. Hoje, temos a certeza de que o processo está no caminho certo e os resultados do mundial comprovam isso positivamente”, analisou José Ricardo Rizzone, coordenador técnico de seleções paralímpicas.

“Um detalhe muito importante, além dos resultados, é a nova filosofia de trabalho que a nossa equipe tem direcionado. Desde o início do projeto das seleções permanentes estamos em total sintonia, seja a cadeirante ou a andante, e isso é notado por todos os atletas envolvidos, desde o relacionamento dos técnicos, coordenador, staff, equipe multidisciplinar, líder paralímpica, etc”, completou.

O apoio da CBTM também é destacado por José Ricardo, além da importância da implementação de uma nova filosofia de trabalho.

“Paulo e eu sempre nos mantivemos firmes nas conquistas de resultados positivos e, o mais importante, na consolidação da nova filosofia das seleções paralímpicas. Com total apoio da CBTM através do nosso presidente, Alaor Azevedo, que não mediu esforços para buscar recursos em prol do desenvolvimento do tênis de mesa paralímpico brasileiro”, concluiu. ?

Planejamento e união são marcas da equipe paralímpica

Além dos pódios por equipes na classe 01 masculina, com Aloisio Lima e Bruno Braga, e na classe 9/10, com Bruna Alexandre, Jennyfer Parinos e Jane Rodrigues, Bruna Alexandre conquistou o bronze no individual, sendo um dos principais destaques da delegação.

“A Bruna fez um brilhante papel e conquistou duas medalhas de bronze, sendo o grande destaque. Duas medalhas em Mundial é motivo de orgulho e de reconhecimento pelo comprometimento da atleta”, disse Paulo Camargo, técnico da seleção brasileira paralímpica andante, destacando o espírito dos mesatenistas brasileiros.

“Em reunião com todo o grupo um dia antes do início da competição, a Bruninha falou que estava sendo uma honra jogar e participar de uma equipe tão unida como a paralímpica atual, com uma nova filosofia”, completou.

Com treinamentos mais aprofundados e especializados, a confiança dos atletas nos treinadores é total, e um exemplo disso é a conquista da medalha de bronze na classe 09-10 feminina. Traçando um plano de jogo que explorasse o ponto mais forte de cada uma, a equipe chegou ao pódio inédito em Mundiais.

“Fizemos um trabalho com a Jennyfer visando especialmente à sua participação na dupla, com saques estratégicos e preparando as jogadas para a Bruna, dando segurança e privilégios táticos para que pudesse fazer a diferença. Ela cumpriu o papel de forma brilhante, não apenas como coadjuvante, mas com papel decisivo nas vitórias da dupla”, explicou Paulo.

Cadeirantes também mostraram grande evolução

O destaque entre os cadeirantes foi o time formado por Aloisio Lima e Bruno Braga, medalhistas de bronze na classe 01. Bruno não foi bem somente nas equipes. Na fase de grupos do individual ele venceu o coreano Lee Chang Ho, que sagrou-se campeão no mesmo evento.

“O Bruno entrou como 21º do ranking mundial e o quinto melhor ranqueado do torneio. Logo na fase de grupos ele já surpreendeu, vencendo dois atletas melhores ranqueados do que ele, sendo um deles o coreano que foi o campeão. Ele mostrou um volume de saque muito alto e alcançou o 16º lugar no ranking agora em outubro”, explicou José Ricardo.

“O Aloisio foi essencial na conquista do bronze por equipes. Ele venceu o francês Molliens, atual quinto do mundo, numa partida belíssima, mostrando que está no caminho certo”, concluiu.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

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