Notícia

Hugo Calderano vive expectativa por sua estreia na Liga Alemã

Por CBTM

10/10/2014 18h12


Competição é disputada entre equipes, compostas por quatro atletas
 
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/10/2014

Quase um mês depois de desembarcar em definitivo na Alemanha, Hugo Calderano está próximo de fazer sua estreia na Bundesliga, a liga nacional de tênis de mesa. O brasileiro de 18 anos pode fazer sua estreia pelo Ochsenhausen neste domingo (12/10), diante  do Post SV Mühlhausen, em casa, pela quinta rodada da competição.
 
Hugo já vem vivendo a expectativa da estreia há algumas semanas. Por conta da sua participação no Aberto do Brasil, em setembro, o clube optou por preservá-lo dos últimos confrontos. Neste período, o brasileiro acompanhou as partidas e já sentiu a atmosfera que experimentará ao logo da temporada.
 
“O clima é bem diferente dos campeonatos internacionais. Tem muita torcida e uma mesa só. Vai ser uma coisa nova para mim, pois a atenção fica toda voltada para quem está jogando ali. Espero me dar bem com esse novo estilo de jogo”, afirmou Calderano
 
O mesatenista se mostrou contente com a mobilização dos torcedores locais. Apesar da cidade de Ochsenhausen ter apenas cerca de dez mil habitantes, o apoio nas partidas é grande.
 
“A cidade vive bastante o tênis de mesa. Até mesmo nos jogos fora de casa algumas pessoas chegam a viajar cinco, seis horas de carro para poder ver a gente jogando. Esse clima é muito legal”.
 
A equipe de Calderano é composta por ele e mais três atletas, que se revezam a cada confronto válido pelo campeonato nacional. A disputa é realizada por equipes e os treinadores só podem escalar três jogadores por jogo, o que, segundo o brasileiro, motiva ainda mais nos treinamentos e sempre gera uma expectativa para a escalação.
 
“O nosso técnico (Dubravko Skoric, da Croácia) nos avisa apenas um dia antes do jogo quem é que vai participar. Então, cada um tem de treinar bem, firme, porque pode ser escalado”, contou o jogador, explicando em seguida que não existe uma regra, e sim a leitura do treinador a cada partida.
 
“Não tem um rodízio certo de jogadores, a avaliação é de acordo com o adversário. Ele vê quem pode jogar melhor contra um atleta da outra equipe, quem pode se dar melhor”, explicou.
 
O atual número 65 do mundo (oitavo na categoria sub-21 e quarto no sub-18) já se sente parte da equipe, o que não significa nem de longe facilidade no trabalho diário e nas competições.
 
“Os meus companheiros já me conhecem há um tempo, então não tem muito essa coisa de eu ser um estrangeiro, alguém de fora. Eles me veem como um concorrente por uma vaga na equipe”, disse. 
 
“Os quatro têm estilos iguais (destros, clássicos ofensivos), mas cada um tem sua peculiaridade. A intensidade do treino é muito alta, pois além de nós quatro da equipe principal, existem outros 16 no clube, todos novos, o que aumenta mais ainda o ritmo”, completou Hugo. 
 

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