Por CBTM
Morando na França há três anos, Jessica Yamada destaca evolução dentro e fora da mesa
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/11/2014
Prestes a completar três anos de experiência na Europa, Jessica Yamada sabe que sua vida mudou muito desde a mudança para a França, onde atua pelo Mayenne CA, da primeira divisão da Liga Francesa de Tênis de Mesa. A dois dias de estrear no Aberto da Suécia, que será realizado em Estocolmo, entre os dias 12 e 16 de novembro, a brasileira avalia como positiva a sua experiência fora do Brasil e já colhe alguns frutos.
“Estou na minha terceira temporada aqui na França e essa experiência está sendo muito boa para o meu amadurecimento, pois preciso pensar, fazer e resolver tudo sozinha. No Brasil tenho minha família que sempre me ajuda muito”, disse Jessica, frisando que o amadurecimento não se dá apenas fora do jogo.
“Em relação ao tênis de mesa, poder participar de uma liga profissional é muito bom, já que não temos nada parecido no Brasil. Tenho oportunidade de jogar contra vários tipos de adversárias, ver estilos de jogos diferentes e com isso aprendo bastante e vou adquirindo mais experiência de jogo”, completou.
Jessica relembra que passou por algumas dificuldades antes de se sentir completamente adaptada ao novo país e cita alguns problemas que ainda enfrenta por morar longe da família e dos amigos.
“No início foi tudo muito complicado. Diferença climática, cultural, sair do conforto de casa para vir morar sozinha, etc. Mas, o mais difícil mesmo é ficar longe da família e dos amigos. Você se dedica o dia inteiro, a semana inteira aos treinos e, quando tem oportunidade de descansar, não tem ninguém para conversar. Se está em uma fase ruim ou em algum momento difícil, não tem com quem conversar, por exemplo”, explicou a brasileira de 25 anos, reconhecendo a importância das amizades feita na França.
“Apesar disso tudo, não posso reclamar, pois encontrei pessoas muito boas que me ajudam quando preciso”.
Expectativa para o Aberto da Suécia vai crescendo
Acostumada a enfrentar atletas dos mais variados estilos e níveis na Liga da França, Jessica quer levar essa experiência para as mesas do Aberto da Suécia, que também terá a participação dos brasileiros Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano. Ela reconhece que esse período na França a fez evoluir bastante.
“Estar em contato com o alto nível sempre te traz novas informações, algo que precisa melhorar, ou uma técnica que pode ser boa para seu jogo, quão difícil e para pegar a bola delas ou fazer um ponto, entre outros”, avaliou Jessica.
“O Aberto da Suécia estará bem forte. Vou dar o melhor de mim em cada jogo, lutar bastante e espero surpreender minhas adversarias, conseguindo ir o mais longe possível”, projetou.
Como mora na França, Jessica não terá de se deslocar por uma distância muito grande, ao contrário de alguns atletas asiáticos, por exemplo. Ela espera tirar proveito do fato de estar mais perto e num clima mais parecido com o da competição.
“É ótimo não precisar me adaptar ao fuso horário e poder ficar menos horas no avião, mas não vejo isso como um diferencial, apenas como um dos detalhes que podem contar ao meu favor, pois muitas vezes também precisamos viajar muitas horas e estar bem preparadas para o torneio, caso enfrentemos alguma atleta do continente”, finalizou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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iDigo | Assessoria de comunicação CBTM