Por CBTM
Gabriel Leoni conquistou três ouros no evento realizado em João Pessoa
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 17/11/2014
Gabriel Leoni tem apenas 15 anos, mas já demonstra a postura de um veterano. Campeão em três categorias dos Jogos Escolares da Juventude deste ano, o santista fala com naturalidade, tem objetivos bem definidos e muita força de vontade. Sinais que o acompanham desde o início de sua trajetória no tênis de mesa - uma história, aliás, de um verdadeiro predestinado.
Aos oito anos, Gabriel treinava vôlei com a irmã na AABB, em Santos (SP). O professor de tênis de mesa do clube o viu jogando e fez uma promessa: se ele trocasse a quadra pelas mesas, seria campeão municipal em um ano.
“Ele me chamou para bater uma bolinha, viu que eu tinha habilidade para jogar e fez essa promessa. E foi exatamente isso o que aconteceu”, contou o jovem atleta.
Desde então, Gabriel não largou mais a raquete. Pelo contrário: passou a se dedicar diariamente aos treinamentos no Jabaquara Atlético Clube (SP) e decidiu seguir o caminho da profissionalização. O próximo passo para chegar ao seu objetivo é passar pela seletiva deste ano para se juntar à seleção brasileira em 2015.
“Estou treinando desde o início do ano focado na seletiva, para disputar o Latino-Americano de 2015. Quero levar o tênis de mesa como carreira. Treino todos os dias pensando nisso”, afirmou o atleta, campeão brasileiro infantil por equipes em Joaçaba (SC), no início do mês.
Além da técnica afiada, Gabriel também tem como ponto forte a maturidade à mesa. Na decisão individual dos Jogos Escolares, o santista teve uma prova de fogo neste sentido: enfrentar Paulo Luz, grande amigo e parceiro de equipe na conquista por duplas e equipes lá mesmo em João Pessoa.
“É sempre difícil jogar com um amigo, um parceiro de equipe. Convivo com ele todos os dias. Tínhamos nos enfrentado apenas uma vez, numa final de Campeonato Santista há uns quatro anos e ele tinha levado a melhor”, disse.
Desta vez, Gabriel foi quem saiu vitorioso. E ele sabe exatamente o momento em que, num equilibrado duelo, percebeu que estava próximo do triunfo.
“O jogo estava 1 a 1 e venci o terceiro set por 18/16. Sabia que quem levasse o terceiro set estaria numa situação melhor. Naquele jogo, o psicológico era muito importante e a vitória naquela parcial deu confiança”, explicou.
Mesmo disputando sua primeira edição de Jogos Escolares, Gabriel voltou para casa com 100% de aproveitamento. Antes de conquistar o ouro no individual, já havia sido campeão, ao lado do amigo Paulo, nas duplas e por equipes. Apesar de ter sido um evento escolar, a experiência foi muito positiva para o mesatenista.
“A estrutura foi muito boa, de nível internacional. As mesas, o nível dos atletas, a organização... Foi muito bom e espero voltar. Ainda mais que o tênis de mesa foi o único esporte que teve presença de atletas de todos os estados”, concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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