Martina Kohatsu segue passos do irmão, mas tem brilho próprio aos 16 anos
Por CBTM
Campeã dos Jogos Escolares elogia estrutura do evento e comemora evolução da modalidade
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 18/11/2014
Campeã latino-americana juvenil e agora campeã brasileira juvenil nos Jogos Escolares, a história de Martina Kohatsu parece se aproximar cada vez mais da do irmão, Massao. O mesatenista de 18 anos, que estará no Mundial juvenil no fim de novembro, foi a primeira motivação para a irmã investir no esporte.
“Eu comecei aos 10 anos de idade, mais por causa do meu irmão mesmo. Lembro que um dia fui assisti-lo num torneio em Santos e fiquei com vontade de começar a jogar”, recorda Martina.
Representante do colégio Objetivo nos Jogos Escolares da Juventude 2014, em João Pessoa (PB), ela sentiu um sabor especial ao vencer Alexia Nakashima na final da competição. A adversária, por sua vez, estará na mesma delegação do irmão Massao, rumo ao mundial juvenil.
“Fiquei bem feliz, porque é um campeonato importante, grande. Esse ano já tinha perdido pra ela (Alexia) na final do Campeonato Brasileiro, então dessa vez conseguir a vitória foi muito bom”, disse a mesatenista, que se disse surpresa pela infraestrutura do evento.
“Eu nunca tinha ido (aos Jogos Escolares), então quando cheguei lá e vi toda aquela estrutura fiquei impressionada. Na área de lazer tinha slack line, muro de escalada, pebolim, videogame. Me senti num torneio grande mesmo”, elogia Martina, que disse frequentar as áreas comuns com membros da sua equipe, incluindo Gabriel Leoni, outra promessa do esporte.
E se a estrutura de alto nível foi aprovada, mais ainda foi a participação do tênis de mesa. A modalidade foi a única dos Jogos Escolares a ter representantes de todo o Brasil. Para a atleta, é um sinal da evolução do esporte.
“Com certeza é uma competição pra agregar atletas ao alto rendimento, até pelos mesatenistas que surgiram nessa competição. A questão da alta participação também é muito bacana, mostra que não é só o sudeste que está evoluindo, mas todo o país”, finalizou a mesatenista.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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