Técnicos da seleção brasileira paralímpica esperam ótimos resultados no Parapan
Por CBTM
Resultados positivos recentes motivam otimismo de Paulo Camargo e Ricardo Rizzone
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 20/11/2014
Até a edição deste ano do Mundial Paralímpico de Tênis de Mesa, realizado em Pequim (CHN), nenhum brasileiro havia subido ao pódio da competição, mas a história mudou radicalmente quando nada menos do que cinco brasileiros conquistaram medalhas. Fruto do trabalho da seleção brasileira paralímpica, os resultados mudaram as perspectivas do tênis de mesa paralímpico brasileiro.
O primeiro foco da seleção brasileira é o Parapan-Americano de Toronto, no Canadá, que será realizado em 2015. E toda a preparação já está arquitetada pelo treinadores dos andantes, Paulo Camargo, e pelo coordenador geral da seleção e técnico dos cadeirantes, Ricardo Rizzone.
“A ideia é utilizar os torneios fator 40, principalmente na Europa, para essa preparação. O objetivo será de que alguns atletas pontuem no ranking, mas que todos sem exceção se fortaleçam para o Parapan”, disse Camargo.
“Alguns desses torneios terão nível ainda mais elevado do que essa competição, já que participam atletas de todo o mundo”, observou o treinador dos andantes.
Ricardo Rizzone complementou e reforçou a informação do companheiro de comissão técnica.
“Estaremos em três abertos no ano que vem em que estarão os melhores paratletas do mundo. Em relação ao ranking, temos um planejamento individual para cada atleta, então dependendo da colocação de cada um traçamos algumas metas. No fim, tudo conta como preparação”, explicou o técnico.
Para julho de 2015, já está programado um período de treinamentos com todos os representantes brasileiros na competição internacional – incluindo os mesatenistas da seleção permanente e os classificados através da seletiva nacional, realizada em novembro, em Joaçaba (SC).
“Vamos com força máxima, são os melhores do Brasil que estarão no Canadá. E vamos buscando aumentar o número de medalhas que obtivemos na última edição, em Guadalajara (MEX), principalmente as de ouro”, afirmou Rizzone. No México, o país conquistou 22 medalhas, sendo 11 de ouro, cinco de prata e seis de bronze.
A safra de atletas, somada a um trabalho contínuo com os Centros de Treinamento da Seleção que completará dois anos em março de 2015, vem rendendo frutos que enchem de orgulho todos os envolvidos.
“É uma geração muito nova e boa, mas sem a qualidade de treinamento seria praticamente impossível atingir esses resultados. É o trabalho diário, com cinco horas de treino, que nos permite sonhar cada vez mais alto”, comemorou o coordenador geral das seleções paralímpicas.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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