Notícia

Caroline Kumahara e Bruna Alexandre: entrosamento e amizade a serviço do Brasil

Por CBTM

02/12/2014 17h37


 
Mesatenistas treinam juntas em São Caetano do Sul (SP)
 
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 02/12/2014
 
Uma é a melhor mesatenista olímpica da América Latina. A outra é a terceira melhor do mundo na classe 10 paralímpica e primeira medalhista brasileira num Mundial Paralímpico. Em comum, os 19 anos, a determinação em levar o tênis de mesa brasileiro cada vez mais longe e uma afinidade que vem crescendo. Essas são Caroline Kumahara e Bruna Alexandre, companheiras de treino, atletas da seleção brasileira e esperança de medalha em 2016.
 
“De um tempo pra cá a nossa amizade cresceu. Damos muita risada juntas, mas quando é pra falar sério também falamos. Ela me ajudou e me ajuda a cada dia”, conta Bruna Alexandre. A colega e amiga Carol confirma.
 
“Sempre damos bastante risada e acho que isso ajuda a descontrair e tirar um pouco da tensão e do estresse. E quando uma está mal, a outra tenta ajudar da melhor forma possível, isso é muito legal”, conta Kumahara.
 
As duas atletas treinam diariamente nas dependências do São Caetano, em São Caetano do Sul (SP). Mas segundo Bruna, a distancia não impede a amizade de se fortalecer.
 
“Ter uma pessoa no mesmo clube que sempre te dá conselhos e sempre está do seu lado mesmo na distância – quando eu estou na Europa ou ela, é uma grande felicidade, por mais que esse esporte seja individual”, comemora a atleta paralímpica.
 
Juntas, as mesatenistas já conquistaram o torneio de duplas do Campeonato Latino-Americano, em Lima (Peru), em junho de 2013. Mas a ideia é ir mais longe, já que o tênis de mesa é um dos poucos esportes que permite o trânsito de atletas com deficiência pelas categorias olímpicas.
 
“Nunca paramos para conversar sobre isso, mas espero que sim”, projeta Caroline, sobre uma possível grande conquista juntas. Para Bruna, a meta ainda é distante, mas a esperança nunca será menor.
 
“Todo mundo sonha, mas hoje não sou uma das principais atletas olímpicas do adulto. Ainda assim, quem sabe um dia eu possa falar em grandes títulos”, comenta a mesatenista, cheia de humildade, apesar do resultado histórico no Mundial Paralímpico 2014, onde ela foi a primeira medalhista brasileira, terminando com dois bronzes. 
 
Caroline e Bruna já tiveram a oportunidade de se enfrentar algumas vezes, inclusive na final dos Jogos Abertos do Interior, em Bauru (SP), mas como eram da mesma equipe, o duelo que faria uma bela final foi adiado. Muito além dos resultados na mesa, a admiração entre as duas é mútua, com destaque para uma característica em comum que chama a atenção: a determinação.
 
“Eu admiro muito na Bruna a facilidade de levar a vida de um jeito positivo, estar sempre feliz e levando tudo na boa. E com certeza a superação e habilidade”, resumiu Kumahara.
 
“Admiro a força de vontade dela, ela é uma menina muito dedicada e profissional , por isso que com 19 anos é a melhor da América Latina”, completa Alexandre, que está concorrendo ao prêmio de melhor atleta paralímpica de 2014, oferecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
 
Em 2015, ambas estarão em Toronto, no Canadá, para a disputa dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos. Será a primeira grande oportunidade das mesatenistas de garantir uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2016.
 
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