Paralimpíadas Escolares reforçam sua importância no calendário paralímpico
Por CBTM
Detecção de talentos foi pontapé inicial de projeto para as categorias de base paralímpicas
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 02/12/2014
As Paralimpíadas Escolares, realizadas em São Paulo (SP), tiveram uma sexta edição extremamente proveitosa para o tênis de mesa. Ao todo, 51 atletas de 14 a 17 anos se inscreveram, representando 16 estados brasileiros, e puderam jogar e trocar experiências durante quatro dias de convivência no Anhembi, local do evento.
A estrutura do local, que englobava hospedagem para todos os atletas e técnicos e alimentação, além das áreas de convivência e das partidas, proporcionou uma ótima experiência para os participantes.
Dentre as atividades realizadas, incluindo a classificação funcional e o congresso técnico, a detecção de talentos para a seleção brasileira paralímpica foi considerada bastante positiva por Omar Barbosa, líder de Projetos e Detecção de Talentos da CBTM.
“O nível técnico foi bom e o envolvimento dos técnicos também. Nós conversamos pessoalmente com eles sobre a importância e todos os objetivos da atividade”, afirmou. No total, 34 atletas participaram, acompanhados de seus treinadores.
Ainda segundo Barbosa, os “professores” receberam bem a ação, que tem como objetivo para 2015 inaugurar um projeto paralímpico semelhante ao Diamantes do Futuro. Na classe olímpica, ele seleciona, treina e leva mesatenistas brasileiros para intercâmbio em potenciais mundiais do esporte.
“Um dos pontos dessas nossas conversas foi o próprio desenvolvimento deles (técnicos). Nós estamos investindo nas categorias de base e neles também, claro. Prova disso são os projetos que estão acontecendo, como o Fast Track e o Diamantes (do Futuro)”, complementou Omar, citando também o programa de formação de treinadores de ponta que está levando três brasileiros para um período na China.
O projeto paralímpico, que deve ser formalizado em 2015, poderá incluir além dos intercâmbios, visitas periódicas aos Centros de Treinamento da seleção, em Piracicaba e Brasília. Assim, os jovens mesatenistas terão contato direto com os técnicos e jogadores adultos das seleções.
“Tivemos boas surpresas (na detecção), mas a convocação só sai no ano que vem”, contou Omar Barbosa.
Durante a disputa das Paralimpíadas, os jovens também foram observados para futuras convocações. Ao fim da competição, Minas Gerais (classe 1/5), Mato Grosso do Sul (classe 7/10) e Paraná (classe 11) ficaram com os títulos no feminino. Entre os homens, São Paulo (classe 1/5), Santa Catarina (classe 6/7) e Distrito Federal (classe 8/10) conquistaram o ouro.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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