Após temporada histórica, Bruna Alexandre só quer subir mais um degrau
Por CBTM
Atleta paralímpica foi a primeira brasileira medalhista num mundial da categoria
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 04/12/2014
“Acho que foi um ano muito bom dentro e fora da mesa”. É com simplicidade que Bruna Alexandre resume um ano histórico para sua carreira e para o tênis de mesa paralímpico brasileiro. Em 2014, ela se tornou a primeira brasileira medalhista em um Mundial paralímpico da modalidade, terminando o ano na terceira posição do ranking mundial da classe 10.
Segundo a mesatenista, a preparação foi um dos pontos cruciais para conquistar a medalha de bronze no torneio individual e por equipes – ao lado de Jennyfer Parinos e Jane Rodrigues.
“Estive treinando na França e na República Tcheca antes. É bem diferente da China, mas em termos de competição temos um nível alto também”, disse Bruna.
E uma boa preparação, dentro e fora da mesa, só pode resultar em uma coisa: confiança.
“Eu estava bem confiante e consegui colocar tudo aquilo que treinei em prática. Minha experiência no olímpico também me ajudou bastante, principalmente por causa do deslocamento. Treinando com as meninas elas se movimentam bastante durante o jogo, então no paralímpico sempre tenho mais tempo pra pensar a jogada”, comemorou a catarinense.
Bruna Alexandre mora e treina em São Caetano do Sul (SP), juntamente com a equipe olímpica comandada pelos técnicos Reinaldo Yamamoto e Francisco Arado, com quem também divide os méritos de seu crescimento e resultados.
“Estou me dedicando bastante, e quando isso acontece os resultados aparecem. Mas não só eu, toda a equipe que trabalha e treina comigo. Eles (técnicos) dão muito apoio e conselhos”, conta Bruna. Mas a ajuda não para por aí.
“É muito importante ouvi-los porque são ex ou atuais jogadores. Então geralmente na parte da manhã eles jogam contra a gente, e de tarde treinamos entre a gente com eles nos orientando”, explicou.
Antes do fim da temporada marcante, ainda há um último compromisso: a seletiva para a seleção brasileira, que determina a entrada ou manutenção dos atletas na equipe permanente. Apesar das conquistas recentes, Bruna não passa nem perto de comemorar antes da hora.
“Todo mundo se conhece, então é bastante disputado. Tudo pode acontecer”, finaliza Bruna, antes de completar com seu grande objetivo para 2015, que terá disputa dos Jogos Parapan-Americanos em Toronto, Canadá.
“Eu quero subir mais uma posição e ser a segunda melhor do mundo”. Para quem já conseguiu uma medalha inédita, parece que a mesatenista mantém os pés no chão.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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