Por CBTM
Projeto inédito de 26 meses terá outros oito encontros presenciais
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10/12/2014
Os chefes de equipe das confederações olímpicas que estarão nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, e nos Jogos Olímpicos Rio 2016 já começaram seu treinamento. Nesta terça (9) e quarta-feira (10), os gestores participaram da primeira etapa de capacitação promovida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB) e da diretoria executiva de Esportes. Entre eles estava Lincon Yasuda, que liderará os times de tênis de mesa em ambos os eventos.
As atividades terão ao todo 26 meses de duração, com quatro pilares básicos: planejamento estratégico da participação da modalidade, preparação para servir aos atletas, área médica e de antidoping e gestão de stakeholders. Lincon, que já esteve neste papel em dois Pans e duas Olimpíadas, aprovou a iniciativa inédita no esporte brasileiro.
“Está sendo muito positivo. É a primeira vez que vivenciamos uma preparação com dois anos de antecedência, com essa estrutura e uma organização bem antecipada. É muito bom, pois podemos tem uma visão melhor sobre os eventos”, avaliou.
Até novembro de 2016, serão mais oito encontros presenciais. As reuniões servem ainda para que os chefes de equipe possam aproximar as modalidades entre si.
“É uma experiência muito válida. Podemos trocar informações e contatos com os chefes das outras modalidades, o que ajuda muito a enriquecer meu trabalho”, disse Lincon.
Chefe da Missão Brasileira em três Jogos Olímpicos e três Pan-Americanos, o diretor executivo de Esports do COB, Marcus Vinicius Freire, destacou a importância dos líderes de equipe.
“Os chefes de equipe são profissionais fundamentais no processo de planejamento e operação da participação de cada modalidade esportiva em uma Missão. A proposta deste curso é mostrar a eles a responsabilidade deste cargo. O chefe de equipe não é convidado para integrar uma Missão, ele é convocado. Eles são a ligação com os atletas e por isso têm um papel essencial dentro de uma Missão Olímpica”, afirmou.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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