Por CBTM
Cearense veio da França para a disputa das competições regionais que já são referência
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 26/12/2014
O mês de novembro abrigou duas competições tradicionais no calendário nacional, não só para o tênis de mesa, apesar de terem nomes fortes da modalidade: foram os Jogos Abertos de Santa Catarina e os Jogos Abertos do Interior, em Itajaí (SC) e Bauru (SP), respectivamente. Experiente nas disputas, Thiago Monteiro, atleta da seleção brasileira, brilhou nos torneios com quatro ouros e uma prata.
O primeiro compromisso foi em terras catarinenses, onde Thiago Monteiro teve a companhia de Cazuo Matsumoto – também da seleção brasileira – e Yuri Bavaresco na equipe masculina de Itajaí.
“Esse ano, Itajaí estava com uma equipe bem forte e diminuiu um pouco a responsabilidade que eu tive nos últimos três anos. Além disso, como jogamos em casa e o objetivo era ser campeão no geral, a gente lutou para dar a contribuição desejada”, afirmou.
No fim, a cidade anfitriã teve 100% de aproveitamento no tênis de mesa e ficou com o troféu geral. O reconhecimento do trabalho ficou na memória de Thiago Monteiro, que levou o ouro nas duplas (ao lado de Cazuo) e por equipes.
“Nossas sessões de análise de vídeos (de jogos) toda noite foram marcantes, assim como foi ver a felicidade dos dirigentes no último dia”, relembrou o mesatenista.
Nos Jogos Abertos do Interior, em Bauru (SP), mais uma participação vitoriosa - agora na equipe da cidade de Piracicaba. O troféu de campeão da primeira divisão masculina no tênis de mesa teve ouro de Thiago no individual, nas duplas (ao lado de Marcelo Aguirre) e uma prata por equipes.
“Em Piracicaba, o objetivo era o mesmo: ser campeão no geral. Escapamos no sufoco na semifinal de duplas e esse foi o grande momento, porque depois as coisas se desenvolveram melhor e já chegamos à semifinal por equipes com título garantido. A sensação de dever cumprido é muito boa”, admitiu Monteiro.
No duelo pelo torneio de duplas, Thiago e Marcelo venceram Eric Mancini e Jeff Yamada por 3 a 2. Na final, Humberto Manhani e Ludney Castro, representando Santos, foram superados por 3 a 0. Na disputa individual, Monteiro enfrentou o companheiro de equipe e venceu por 3 a 2.
“A maior dificuldade nessas duas competições foi os adversários duros e ao mesmo tempo lidar com a pressão de ter que ganhar em ambos os estados. Eu gosto dessa situação, mas tem que estar sempre bem focado. Eu também lutava contra o cansaço, pois quando esses jogos começaram eu vinha de uma série de viagens longas em pouco tempo”, disse Thiago, que teve compromissos pela Liga Francesa e jogou o Aberto da Rússia, antes de chegar ao Brasil.
Apesar de atuar na Europa e ser membro da seleção brasileira, participando também de torneios internacionais com os melhores do mundo, o cearense faz questão de valorizar as competições regionais, que são celeiro de promessas e atraem grandes atletas.
“Essas competições são importantes porque muitos atletas podem viver do esporte através delas. Só por isso elas têm um peso muito grande para quem participa. Aprende-se também a lidar com a cobrança e isso é uma grande lição, principalmente para os mais novos”, apontou Thiago Monteiro, que também chama a atenção para as boas partidas realizadas ano a ano.
“O nível dessas competições sempre foi bom. Mudam os anos, mudam alguns nomes, mas sempre tem adversários fortes e as cidades tradicionais sempre investem, não tem muito para onde correr. Tem que estar bem treinado e jogar bem durante a semana toda”, conclui Thiago.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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