Por CBTM
Catarinense supera eliminação em Londres/12 e conquista duas medalhas na China
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 28/12/2014
Ao subir no pódio para receber o bronze individual da Classe 10 no Mundial Paralímpico deste ano, em Pequim, na China, Bruna Alexandre viu um filme passar pela cabeça. Não apenas por ser a primeira brasileira a conquistar uma medalha na história da competição, mas também pela volta por cima que teve de dar nos dois últimos anos para chegar até ali.
Durante os Jogos Paralímpicos de 2012, em Londres, na Inglaterra, Bruna era forte candidata ao pódio. Aos 17 anos, no jogo em que decidia a vaga nas semifinais, a brasileira chegou a abrir 2 sets a 0 sobre a australiana Melissa Tapper. No entanto, viu a adversária reagir, virar o jogo e garantir tanto a vaga.
“Foi muito marcante para mim. Por mais que tenha ganho a medalha no Mundial desse ano, 2012 acabou sendo mais marcante para mim. Foi um baque”, revelou a atual terceira colocada do ranking mundial.
O revés poderia desanimá-la, mas, pelo contrário, deu ainda mais força para que Bruna desse a volta por cima.
“Depois daquele jogo, minha cabeça mudou totalmente. Aprendi muita coisa, não só dentro como também fora da mesa”, contou.
A brasileira intensificou sua rotina de treinamentos e se mudou para São Caetano do Sul (SP), onde fica o centro de treinamento da seleção – tudo para brilhar no Mundial deste ano. Deu certo.
“Eu estava muito segura no Mundial. Muito mais preparada depois que fui para São Caetano. A cabeça estava melhor, fisicamente também. Acho que foi marcante para mim, pela evolução que tive de Londres para o Mundial”, afirmou.
Em Pequim, Bruna chegou invicta à semifinal, com quatro vitórias. Parou apenas na polonesa Natalia Partyka, tetracampeã olímpica e mundial. Com o bronze no peito, vibrou muito.
“No pódio, lembrei cada momento, principalmente de Londres. Aquela derrota foi um baque, mas busquei forças para dar a volta por cima e conseguir essa grande conquista”, lembrou.
No Mundial, Bruna conquistou ainda mais um bronze, por equipes na Classe 9/10, ao lado de Jennyfer Parinos e Jane Rodrigues. O Brasil também foi terceiro por equipes na Classe 1 masculina, com Brno Braga e Aloisio Lima.
A medalha inédita faz Bruna sonhar alto, já mirando 2016.
“Estou muito firme e feliz por seguir em frente. Quero melhorar cada dia a mais. Meu objetivo é a Paralimpíada de 2016, mas quem sabe também a Olimpíada?”, concluiu.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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