Por CBTM
Medalhas são cada vez mais frequentes em solo europeu
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 24/02/2015
As belas participações brasileiras nos Abertos da República Tcheca e Suécia, segunda e terceira etapas do Circuito Mundial juvenil 2015, respectivamente, ainda renderão muitos frutos ao país. É o que afirma Hideo Yamamoto, técnico da seleção brasileira e que acompanhou as campanhas brasileiras em ambas as etapas, ao lado de Bruna Takahashi, Letícia Nakada e Martina Kohatsu.
Em 2014, o Brasil chegou com três atletas às finais do Circuito Mundial infantil e juvenil: além de Bruna e Letícia, Massao Kohatsu, irmão de Martina, também representou o Brasil. E a temporada atual começou com os brasileiros ratificando o novo patamar em que estão colocando o país.
Na primeira escala na Europa, em Hodonin, na República Tcheca, Bruna Takahashi conquistou o título do torneio individual infantil, Letícia Nakada foi às oitavas no individual juvenil, e com a ajuda de Martina, a equipe brasileira chegou também às oitavas de final no torneio por equipes juvenil – parando na Rússia.
“Os resultados foram excelentes. Nas equipes conseguimos vencer a Polônia, que é um adversário muito forte, e a equipe mista da Suécia com a Finlândia. Mas eu gosto de analisar como que foi jogado, é isso que importa. Já acompanho a Letícia e a Bruna desde 2012, então já são três anos que fazemos um trabalho mais específico com elas. O que eu fico mais feliz, além dos resultados, é a evolução que elas estão tendo a cada torneio, a cada ano que passa”, destacou Hideo Yamamoto, antes de reforçar esse crescimento.
“Nas primeiras competições que disputamos, conseguimos sair da fase de grupos. Hoje, elas estão batalhando de igual para igual com as jogadoras europeias. Isso é uma conquista muito boa porque conseguimos ver que as duas estão realmente evoluindo a cada dia, a cada competição”, elogiou o treinador.
No segundo desafio, em Orebro, na Suécia, Takahashi ficou com o bronze do torneio individual juvenil – na mesma categoria, nas duplas, ela e Letícia Nakada foram às quartas de final.
“Tecnicamente, elas têm melhorado muito, principalmente na qualidade das primeiras bolas e tendo um jogo muito mais consistente. No Brasil os jogos são mais irregulares, a diferença das adversárias é maior, então jogando sempre contra rivais mais fortes você tem que ter uma bola de mais qualidade e mais regularidade. Estamos com ênfase nisso e elas tão evoluindo bastante. Por isso acho que o resultado foi muito bom, excelente, mas o principal é como foi jogado, na parte técnica, tática e psicológica, essa foi nossa principal vitória”, apontou Yamamoto.
Além do crescimento das seleções de base como um todo, Bruna Takahashi vem se destacando individualmente. Ela, que já participou de dois Mundiais juvenis aos 14 anos (último ano de infantil), começou 2015 praticamente igualando 2014, quando venceu os torneios individuais infantil e juvenil do Aberto da Colômbia.
“A gente não deve colocar responsabilidade nela, porque o objetivo dela agora é evoluir o seu jogo, então não é hora de colocar pressão em cima de resultados. Ela tem muito potencial, com certeza os resultados dela fizeram com que o Brasil tivesse mais visibilidade lá fora sim”, declarou o treinador, citando outra grande promessa brasileira, que atualmente já é realidade.
“Isso começou com o (Hugo) Calderano, vencendo essas etapas de Circuito Mundial, e agora estamos com esse êxito no feminino também. Há dois anos nós íamos para a Europa com o objetivo somente de participar e de adquirir experiência, hoje nós estamos indo e conseguindo batalhar com os melhores times da Europa, então a evolução que tivemos com essas duas meninas é fantástica. Os resultados colocam com certeza o Brasil em outro patamar. A Bruna sabe o que ela tem que fazer, o que se espera dela, então precisa ninguém de fora colocar pressão, o que ela se cobra já é o suficiente”, afirmou um confiante Yamamoto.
E apesar da seleção ter levado somente a equipe feminina nessas etapas do Circuito Mundial, Hideo também destacou o trabalho no masculino, especialmente com dois atletas: Vitor Santos, do juvenil, e Rafael Torino, do infantil, que podem render frutos em breve para o Brasil.
O primeiro esteve ao lado de Bruna Takahashi no Desafio Mundial de Cadetes, em novembro, conquistando o bronze nas duplas mistas e o sétimo lugar no individual. Já Torino ficou com o bronze no infantil individual na última edição do Sul-Americano, quando ainda era mirim, e participou do intercâmbio do programa Diamantes do Futuro na China, em janeiro deste ano. Ambos estão na delegação brasileira que está em Assunção, no Paraguai, no Sul-Americano 2015.
“O que podemos esperar deles já no Sul-Americano é que tem todas as condições de representar o Brasil muito bem e que realmente venham com a vitória. A evolução que o Rafael teve esse ano foi enorme e as expectativas são muito boas. O Vitor está em seu primeiro ano de juvenil, mas apesar de jovens são meninos de muito potencial e que naturalmente esperamos bons resultados, pois eles têm condições de buscarem isso”, concluiu o técnico.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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