Por CBTM
Sueco comandou a dupla brasileira na conquista histórica do último final de semana
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 25/02/2015
A histórica medalha de prata de Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi no torneio de duplas do Aberto do Qatar, no último fim de semana, teve um aliado de peso: o consultor internacional da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Peter Karlsson, que atuou como técnico dos brasileiros.
Como jogador, o sueco foi campeão mundial de duplas em 1991, campeão europeu individual em 2000 e tetracampeão mundial por equipes, em 1989, 1991, 1993 e 2000. Como treinador, não poupou elogios à caminhada de Tsuboi e Calderano até a final.
Nas oitavas de final, eles superaram a parceria Patrick Franziska/Bastian Steger (26º) por 3 a 0; nas quartas, Vladimir Samsonov (12º)/Bojan Tokic (63º) por 3 a 2; e na semifinal eliminaram os campeões europeus Ruiwu Tan, da Croácia, e Wang Zengyi (57º), da Polônia, por 3 a 0.
Calderano e Tsuboi comemoram medalha histórica no Qatar
“Gustavo e Hugo bateram três duplas muito boas nas finais. Chegar à decisão num torneio da série Super demonstra uma performance de alto 
nível”, disse Karlsson.
No Circuito Mundial, existem três tipos de etapa: Challenger, Major e Super. Em Doha, os brasileiros conseguiram o resultado ainda mais incrível por serem os primeiros medalhistas de prata das Américas. Para Karlsson, a qualidade individual somada à principal diferença dos dois ajudou na conquista.
“Antes de tudo são dois ótimos jogadores, também jogando individualmente. Além disso, o fato de um ser canhoto (Tsuboi) e o outro destro é uma vantagem nas duplas”, explicou.
Jean-René Mounie projeta futuro ainda melhor da dupla brasileira
Apesar da grande comemoração envolvendo o feito dos brasileiros, Peter – campeão mundial nas duplas - não perde de vista os próximos compromissos e projeta os fundamentos que ainda devem ser melhorados pela parceria.
“Os dois precisam continuar trabalhando a recepção e também o primeiro bloqueio quando o oponente ataca, isso tornará o jogo deles mais consistente”, observou Karlsson.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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